Durante o encerramento do evento Seminário do Conselho Empresarial Brasil-China, realizado em São Paulo (SP), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou a importância da relação estratégica entre Brasil e China.
Segundo Alckmin, a cooperação bilateral deverá superar a marca de 890 bilhões de reais, impulsionada por investimentos e acordos comerciais que abrangem diversos setores econômicos. Um dos principais focos dessa parceria é a expansão do comércio entre os dois países.
A China já é o maior parceiro comercial do Brasil, com um volume de trocas que vem crescendo significativamente ao longo dos anos. Em 2023, as exportações brasileiras para o país asiático alcançaram mais de 110 bilhões de dólares, e a tendência é que esse número continue a subir. Produtos como soja, minério de ferro e carne bovina estão entre os principais itens exportados, consolidando o Brasil como um importante fornecedor de matérias-primas para o mercado chinês.
Investimento tecnológico e energético
Além do comércio, a cooperação entre Brasil e China se estende a investimentos em infraestrutura, energia, tecnologia e inovação. Empresas chinesas têm se mostrado cada vez mais interessadas em projetos no Brasil, especialmente no setor de energia renovável. A construção de usinas solares e parques eólicos com capital chinês é um exemplo de como essa parceria pode contribuir para o desenvolvimento sustentável e a diversificação da matriz energética brasileira.
Outro aspecto importante é a transferência de tecnologia. A China, reconhecida por seus avanços tecnológicos, tem colaborado com o Brasil em áreas como telecomunicações e inteligência artificial. Essa troca de conhecimento é fundamental para que o Brasil possa avançar em setores estratégicos, fortalecendo sua competitividade global.
Durante o evento, Alckmin enfatizou a necessidade de manter e ampliar esses laços, destacando que o Brasil tem muito a ganhar com essa parceria, tanto no aspecto econômico quanto no social. Ele ressaltou que o governo brasileiro está comprometido em criar um ambiente favorável para os investimentos chineses, simplificando processos burocráticos e oferecendo segurança jurídica.