EUA revolucionam a defesa nuclear com a bomba B61-12 e anunciam a poderosa B61-13! Tecnologia avançada, precisão inédita e impacto global. Descubra como essa modernização molda o futuro da segurança mundial!
Recentemente, a NNSA anunciou que, após 17 anos de desenvolvimento, a produção da bomba tática B61-12 foi finalizada em 18 de dezembro de 2024. O projeto, que teve início em 2007, representa um investimento de US$ 9 bilhões. A produção começou em 2021, e cada bomba teve um custo aproximado de US$ 22,5 milhões, considerando um total planejado de 400 unidades.
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B61-12: um salto em precisão e eficiência
A bomba B61-12 é um exemplo de inovação tecnológica aplicada à defesa, resultado de um investimento significativo de US$ 9 bilhões no programa de modernização. Embora não seja completamente nova, ela combina componentes atualizados do antigo modelo B61-4, de 45 quilotons, com avanços significativos em precisão e controle. A nova bomba é equipada com um sistema de orientação por satélite inercial semelhante ao usado nas bombas guiadas JDAM, além de um conjunto de cauda com lemes que substitui o sistema de paraquedas.
Essas melhorias, viabilizadas pelo alto investimento no projeto, permitem que a bomba seja transportada nos compartimentos internos de aeronaves avançadas, como o F-35, e aumentam sua precisão significativamente. Enquanto o modelo anterior tinha um erro circular provável (CEP) de 180 metros, a B61-12 reduz esse valor para apenas 30 metros.
Outro destaque do programa, também financiado dentro do investimento total, foi a criação de simuladores para treinamento de pilotos e mecânicos. Mais de 100 unidades de simuladores foram fabricadas, permitindo que as equipes pratiquem o manuseio, carregamento e manutenção das bombas em condições seguras.
EUA focam na produção da B61-13 com tecnologia na defesa nuclear
Com a conclusão da produção da B61-12, os EUA já estão focados na próxima fase de sua estratégia nuclear: a produção da bomba B61-13. O desenvolvimento dessa variante foi anunciado em 2023, e a primeira unidade está prevista para 2026, com o programa sendo finalizado em 2028. A B61-13 será baseada no antigo modelo B61-7, mas incluirá os avanços tecnológicos e de segurança da B61-12, como o sistema de controle da cauda e mecanismos aprimorados de proteção.
Com um rendimento máximo de 360 quilotons, a nova bomba terá um poder muito superior ao da B61-12, que possui um rendimento de 50 quilotons. A B61-13 foi projetada para atender às necessidades do bombardeiro estratégico B-21 Raider e, possivelmente, do B-2 Spirit, ampliando a capacidade dos EUA de atingir alvos estratégicos maiores e subterrâneos altamente protegidos.
A produção da B61-13 está alinhada com o desmantelamento gradual das bombas aéreas B83-1, que estão sendo retiradas de serviço. Dessa forma, o número total de armas nucleares no arsenal americano permanecerá estável, mas com capacidades muito mais modernas e eficientes.
EUA avançam na modernização estratégica e segurança no século 21
A modernização das bombas nucleares reflete a estratégia americana de garantir a dissuasão e a segurança em um cenário global cada vez mais incerto. Como destacou Jill Hruby, administradora da NNSA, o programa B61-12 demonstra a capacidade dos EUA de entregar soluções no ritmo e escala necessários para atender às demandas do Departamento de Defesa.
Além disso, ele prolonga a vida útil dessas armas em pelo menos 20 anos, consolidando sua importância para a dissuasão aérea nuclear. Embora a B61-12 e a B61-13 não aumentem o número de armas nucleares no arsenal, sua precisão, adaptabilidade e tecnologia avançada representam uma evolução significativa na capacidade de defesa dos Estados Unidos.