Morte de capitão ligado ao regime chavista gera alerta nas forças armadas
A recente morte do capitão Darwin José Tarazona Prada, integrante da Guarda Nacional Bolivariana da Venezuela, aumentou as tensões no país em meio a uma crise política e de segurança. O oficial foi encontrado morto dentro de um veículo na capital Caracas, apresentando múltiplos ferimentos à bala. Tarazona era conhecido por atuar na segurança de figuras influentes do regime chavista, incluindo José Davi Cabello, irmão de Diosdado Cabello, um dos nomes mais poderosos do governo.
O assassinato, ocorrido na madrugada do dia 31 de dezembro, deixou as forças armadas venezuelanas em alerta diante de possíveis sabotagens externas e disputas internas. O corpo do capitão foi localizado em um veículo Cherry Orinoco branco, abandonado em uma estrada de Caracas. As autoridades ainda investigam a motivação do crime, levantando suspeitas de que ele possa estar relacionado às dinâmicas internas do governo Maduro ou a ameaças estrangeiras.
Visita de Edmundo Gonzales à Argentina aumenta tensões diplomáticas
Enquanto isso, o almirante Edmundo Gonzales, ex-chefe da Marinha venezuelana e presidente eleito da Venezuela, realizou uma visita à Argentina. A viagem gerou preocupações no governo de Nicolás Maduro, que insinuou possíveis alianças contra seu regime. Gonzales recebeu apoio do presidente argentino, que se posicionou firmemente contra regimes autoritários na América Latina e reafirmou seu compromisso com os Estados Unidos.
A Argentina também condenou publicamente a repressão política na Venezuela e defendeu a prisão de Daniel Ortega, presidente da Nicáragua, evidenciando sua oposição a governos autoritários na região. Esse posicionamento fortalece a aliança entre Argentina e Estados Unidos, aumentando as pressões sobre o regime chavista.
Posição do Brasil sobre Maduro e rumores de intervenção militar
Em contrapartida, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, manteve o reconhecimento de Maduro como presidente legítimo, contrariando os posicionamentos de outros países ocidentais. A decisão de Lula reforça os laços com governos de esquerda na região, embora seja criticada por enfraquecer a pressão internacional contra violações democráticas na Venezuela.
Rumores de uma operação militar liderada pelos Estados Unidos na Venezuela em janeiro de 2025 continuam a circular, embora não tenham sido confirmados oficialmente. A situação deixa a região em estado de alerta, com observação atenta sobre os próximos movimentos diplomáticos e militares.
Com informações de: Militarizando o mundo