Um drone explosivo atingiu a estrutura de proteção do reator 4 da usina nuclear de Chernobil, na Ucrânia, levantando preocupações na Europa. A central, desativada há cinco anos, ainda contém altos níveis de radiação devido ao desastre nuclear de 1986. O governo ucraniano acusou a Rússia pelo ataque, mas Moscou negou envolvimento. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que, apesar do impacto, não houve aumento nos níveis de radiação, indicando que não ocorreu vazamento. A informação foi divulgada por “Band Jornalismo“.
Paralelamente, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, se encontrou com o vice-presidente dos Estados Unidos, J. V., na Alemanha. Durante a reunião, Zelenski reafirmou a necessidade de garantias de segurança concretas antes de qualquer negociação com Vladimir Putin. Ele destacou que a Ucrânia não aceitará as condições impostas pelos Estados Unidos para o fim do conflito, que incluem a perda de território e a desistência da adesão à Otan.
A possível entrada da Ucrânia na Otan segue como um ponto crítico nas relações internacionais. A Europa se posiciona contra a visão americana e reforça a importância da inclusão ucraniana na aliança militar como forma de evitar futuras invasões russas. O primeiro-ministro do Reino Unido, Kir Ster, conversou por telefone com Zelenski e declarou publicamente seu apoio à adesão da Ucrânia à aliança.
Moscou já havia alertado que não toleraria a expansão da Otan em sua fronteira, tornando essa questão uma linha vermelha para o Kremlin. No Ocidente, especialistas avaliam que descartar essa possibilidade logo no início das negociações pode ser um erro estratégico, complicando ainda mais as tensões entre as potências envolvidas no conflito.