A Polícia Militar do Estado de São Paulo enfrenta uma situação preocupante: debandada significativa de seus membros. Esse êxodo inclui Aspirante, Alunos da Academia do Barro Branco, Cabo e Soldados.
Nesse mês de fevereiro, o Diário Oficial de SPpublicou uma lista com 22 policiais que solicitaram exoneração voluntária. O comum: todos no início da carreira de Oficiais ou de Praças.
Essa situação levanta questionamentos sobre os motivos que levam esses profissionais a abandonarem a carreira militar. Alguns fatores possíveis incluem oportunidades de carreira mais atrativas, desafios da profissão e desilusão com a realidade do trabalho policial.
Realidade é outra fora dos cursos de formação da Polícia Militar
A profissão policial é conhecida por ser estressante, perigosa e mal remunerada. Os policiais enfrentam crescentes confrontos com facções criminosas e sofrem com a falta de valorização da sociedade.
Outro fator relevante é a busca por melhor qualidade de vida. A carreira policial envolve longas jornadas, escalas extras e turnos irregulares, o que pode levar os profissionais a reconsiderarem suas escolhas.
A saída desses profissionais em início de carreira indica uma necessidade de revisão dos processos de seleção, treinamento e retenção de talentos na PM. É necessário que a instituição reavalie suas práticas para manter seus melhores elementos.
A história mostra que algo está errado
Além disso, mais de 100 PM´s, incluindo Oficiais, estão migraram, ano passado, para a PC dentro da SSP, dessa forma, esse número expressivo sugere que problemas internos na PM estão motivando essa mudança.
Por fim, essa situação demanda atenção urgente do Comando da PM, por isso é necessário investigar as razões por trás dessa debandada e implementar medidas para valorizar e reter os talentos na Polícia Militar de São Paulo.