Em 1º de fevereiro de 2025, as Forças Armadas dos Estados Unidos, em parceria com o Governo Federal da Somália, realizaram uma série de ataques aéreos contra membros do ISIS-Somália. A ofensiva ocorreu na região montanhosa de Golis, no norte da Somália, e teve como alvo um planejador sênior da organização terrorista, além de outros combatentes. De acordo com informações divulgadas pelo site “Poder Aéreo“, a ação não resultou em vítimas civis.
A operação focou em esconderijos subterrâneos do ISIS-Somália, localizados nas cavernas da região de Bari, dentro do estado autônomo de Puntland. A investida foi autorizada pelo presidente Donald Trump, que destacou a precisão dos ataques e a necessidade de enfraquecer a presença terrorista no país africano. O grupo jihadista, formado em 2015 por dissidentes do al-Shabaab, é conhecido por suas atividades de recrutamento, propaganda e extorsão na Somália.
Força-tarefa liderada pelo secretário de defesa dos EUA visa reduzir a capacidade operacional do isis-somália e garantir maior segurança regional
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, confirmou que os ataques foram planejados em conjunto com as autoridades somalis e têm o objetivo de enfraquecer a capacidade do ISIS de coordenar ações terroristas contra os Estados Unidos e seus aliados. Segundo estimativas, o grupo conta com um contingente entre 100 e 400 membros e tem utilizado a geografia acidentada da Somália para se esconder e planejar atentados.
A região de Puntland tem sido um dos principais redutos do ISIS-Somália, onde os militantes se organizam e realizam atividades ilícitas para financiar suas operações. Os ataques aéreos dos EUA fazem parte de uma estratégia de longo prazo para desestabilizar as células jihadistas na África e evitar a disseminação do terrorismo.
A ação reforça a cooperação militar entre os Estados Unidos e o governo somali, que há anos combatem grupos extremistas na região. Autoridades americanas indicam que novas ofensivas podem ocorrer caso o ISIS-Somália continue representando uma ameaça à segurança internacional.