A Força Aérea Brasileira (FAB) assinou um Termo de Execução Descentralizada (TED) com a Indústria Brasileira de Material Bélico (Imbel) para substituir o fuzil de assalto Heckler & Koch HK 33 pelo modelo nacional IA2 calibre 5,56mm. Segundo o InfoDefensa, “a quantidade de fuzis não foi divulgada”, mas o acordo inclui ainda a aquisição de “kits de manutenção de primeiro, segundo e terceiro níveis”.
Tecnologia nacional à frente
O IA2 5,56mm representa um marco na indústria bélica brasileira. De acordo com a Info Defensa, o fuzil “é o resultado de um longo processo para desenvolver uma nova classe de fuzil projetado e fabricado no Brasil, incorporando tecnologias modernas e materiais mais leves e resistentes”.
Ainda segundo a Info Defensa, “além dos lotes desses fuzis fabricados no Brasil, a FAB também adquirirá diversos kits de manutenção de primeiro, segundo e terceiro níveis”.

Visão de longo prazo
Durante a LAAD 2025, o TED foi assinado pelo comandante da FAB, Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, e pelo presidente da Imbel, General R1 Ricardo Rodrigues Canhaci. A cerimônia reuniu também oficiais da FAB e diretores da Imbel, consolidando a intenção de avançar na padronização logística das armas leves no Brasil.
Fim da era HK 33
Com essa mudança, as unidades de infantaria da FAB deixam de usar o tradicional fuzil Heckler & Koch HK 33, também no calibre 5,56mm. Embora confiável, o modelo alemão já apresentava sinais de obsolescência diante dos requisitos operacionais mais recentes.
Além das armas, o contrato inclui “kits de manutenção de primeiro, segundo e terceiro níveis”, essenciais para a operação prolongada do equipamento.
Independência bélica
Além da modernização, a compra do IA2 “representa uma progressiva independência de fornecedores internacionais e uma certa padronização logística””, afirma o InfoDefensa, reforçando a estratégia nacional de fortalecer a indústria de defesa local.
A decisão também pode abrir caminho para adoção futura em outras forças armadas. A Marinha brasileira, porém, ainda prefere os M-16 A2/A3, mantendo os IA2 longe de suas fileiras — por enquanto.