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Dos céus da Segunda Guerra ao futuro supersônico: do lendário P-47 ao moderno Gripen, veja como a FAB se tornou uma potência aérea com 80 anos de evolução e tecnologia militar

Ao completar oito décadas de existência, a aviação de caça brasileira se transforma com alta tecnologia, novos caças supersônicos e treinamentos rigorosos, reforçando a presença estratégica do Brasil nos céus da América Latina e ampliando sua capacidade de defesa.

por Alisson Ficher
28/04/2025
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Do céu da Itália à vanguarda da tecnologia militar, a Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB) celebra 80 anos de inovação, bravura e adaptação aos novos tempos.

O que começou como uma participação histórica na Segunda Guerra Mundial transformou-se, ao longo das décadas, em um dos pilares da soberania nacional e em referência estratégica na América Latina.

Em 22 de abril de 1945, uma ousada operação marcou a história da FAB: foram 44 missões de combate realizadas em um único dia na Itália pelo 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA).

O feito heroico, reconhecido internacionalmente, é considerado o ponto de partida de uma trajetória de superação tecnológica e operacional.

Desde então, a Aviação de Caça evoluiu de forma constante, modernizando equipamentos, estratégias e doutrinas, sem perder o espírito de bravura e excelência que define a instituição.

De heróis da guerra a guardiões do espaço aéreo

Segundo informações da própria Força Aérea Brasileira, a FAB foi criada em meio ao conflito global mais devastador da história. A Aviação de Caça nasceu com objetivos claros: proteger o espaço aéreo nacional e contribuir com os esforços dos Aliados.

No front europeu, os pilotos brasileiros voaram o robusto P-47 Thunderbolt, aeronave de ataque e escolta com notável resistência.

Com suor, coragem e sangue, o 1º GAVCA escreveu as primeiras linhas de uma história marcada pela disciplina e ousadia.

A unidade recebeu a Presidential Unit Citation, a mais alta condecoração das Forças Armadas dos Estados Unidos, honraria que somente reforçou o respeito conquistado pela FAB no cenário internacional.

Expansão e diversificação dos esquadrões

Nas décadas seguintes ao conflito, a Força Aérea Brasileira investiu na ampliação e descentralização dos seus esquadrões de caça, posicionando suas unidades em pontos estratégicos do território nacional.

Hoje, nove esquadrões de caça operam em estados como Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia e Roraima.

Essas unidades empregam uma variedade de aeronaves, de treinamento avançado a caças supersônicos, adaptadas para diferentes missões, como interceptação, reconhecimento e ataque estratégico.

A doutrina atual combina flexibilidade tática, vigilância constante e capacidade de resposta rápida, respaldada por tecnologias de última geração.

O salto tecnológico da FAB com o Gripen

O ponto alto da modernização recente da Aviação de Caça veio com a incorporação do F-39 Gripen, desenvolvido em parceria com a Saab da Suécia.

Operado pelo 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), em Anápolis (GO), o Gripen é considerado um dos caças mais avançados da atualidade, reunindo velocidade supersônica, sensores de última geração, baixo custo operacional e capacidade de guerra em rede.

Além disso, a transferência de tecnologia com o projeto Gripen permitiu que engenheiros e técnicos brasileiros participassem ativamente da produção da aeronave, fortalecendo a base industrial de defesa do país e gerando impactos positivos para a Embraer e demais empresas do setor.

O Gripen simboliza o futuro da FAB: interoperável, letal, adaptável e conectado ao que há de mais moderno no combate aéreo internacional.

Uma linha do tempo de evolução aérea

A trajetória da Aviação de Caça da FAB pode ser contada através das aeronaves que marcaram época.

Começou com o P-47 Thunderbolt, símbolo da bravura brasileira na Segunda Guerra.

Nas décadas seguintes, vieram os Gloster Meteor (o primeiro caça a jato da FAB), os F-80 Shooting Star, os AT-26 Xavante, os Mirage III, e os versáteis F-5E/F Tiger II, que passaram por modernizações (F-5M) e ainda hoje estão em operação.

O A-1M AMX, especializado em ataque ao solo com armamento inteligente, consolidou a doutrina de precisão estratégica, enquanto o A-29 Super Tucano tornou-se o principal vetor de treinamento avançado e de combate em operações assimétricas.

A chegada do F-39 Gripen coroa essa linha do tempo como o mais moderno vetor de defesa aérea já integrado à FAB.

Formação de pilotos de elite

Tornar-se piloto de caça na FAB é um desafio que exige comprometimento, disciplina e paixão pela aviação.

Após cursarem a Academia da Força Aérea (AFA), os Aspirantes a Oficial que escolhem a Aviação de Caça passam por uma formação específica, culminando no treinamento com o A-29 Super Tucano no Esquadrão Joker (2º/5º GAV), em Natal (RN).

Ali, os futuros caçadores aprendem desde manobras táticas básicas até simulações complexas de combate.

O treinamento é complementado por módulos que incluem engenharia de voo, doutrina de combate, armas inteligentes e táticas de guerra eletrônica.

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