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Guerra nas estrelas: Força Espacial dos EUA acelera corrida armamentista interplanetária com plano secreto para dominar o espaço e treina seus militares, conhecidos como Guardiões, para uma guerra especial

Em meio à crescente tensão geopolítica, os Estados Unidos transformam o espaço em palco estratégico, revelando uma doutrina ousada de guerra interplanetária que redefine limites, desafia tratados internacionais e inaugura uma nova era na corrida por domínio orbital.

por Alisson Ficher
28/04/2025
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Em um cenário onde a corrida armamentista transcende as fronteiras terrestres, os Estados Unidos deram um passo audacioso rumo à militarização do cosmos.

Na quarta-feira, 23 de abril de 2025, a Força Espacial dos EUA (USSF) divulgou um documento estratégico intitulado “Space Warfighting: A Framework for Planners” (“Combate de Guerra no Espaço: Um Protocolo para Planejamentos”).

Este guia marca uma mudança paradigmática na abordagem americana sobre o espaço, tradicionalmente visto como um domínio neutro.

Agora, o espaço é reconhecido como um campo de batalha essencial para a segurança nacional.

O novo paradigma militar espacial

O documento da USSF delineia uma doutrina militar conjunta, visando integrar operações espaciais às estruturas tradicionais de combate.

O objetivo é garantir superioridade espacial, entendida como a capacidade de controlar operações no espaço sem interferência significativa de adversários.

Essa estratégia é vista como crucial para a projeção de poder global dos EUA e para a eficácia das forças armadas conjuntas.

A mudança de perspectiva é clara: o espaço não é mais um domínio “especial”, mas um campo de batalha onde os EUA buscam estabelecer e manter a superioridade.

Essa abordagem reflete uma resposta ao crescente poderio de nações adversárias e à necessidade de assegurar a soberania espacial americana.

Estratégias delineadas no plano

O documento apresenta uma série de diretrizes para operações espaciais ofensivas e defensivas, incluindo:

  • Perseguição orbital: manobras de aproximação a naves rivais para ataques utilizando armas.
  • Ataques de longa distância: uso de armas terrestres de longo alcance ou espaciais.
  • Ataques cibernéticos e eletromagnéticos: visando destruir sistemas de comunicação com satélites.
  • Ataques terrestres: ações por forças armadas para destruir ou interferir em foguetes e infraestrutura espacial.
  • Escoltas defensivas: proteção direta a satélites de nações aliadas.
  • Defesas passivas: estratégias para evitar localização e engano militar no espaço.

Essas medidas visam garantir a liberdade de operação dos EUA no espaço e proteger seus interesses estratégicos.

Preparação para um novo tipo de guerra

Segundo a matéria do ”Uol”, embora algumas das ações propostas ainda não sejam operacionais, a USSF está se preparando para uma mudança cultural significativa.

Os “Guardiões”, como são chamados os membros da Força Espacial, estão sendo treinados para adotar uma mentalidade de combate no espaço.

O plano estratégico busca preparar tanto a USSF quanto o Departamento de Defesa dos EUA para enfrentar ameaças iminentes e responder a ações de adversários.

A integração de conceitos militares, como inteligência, comando e controle, escolha de alvos, manobras espaciais e comunicações, é enfatizada.

Além disso, destaca-se a importância do inglês como idioma padrão, facilitando a coordenação estratégica com aliados e padronizando os processos de planejamento de guerra.

A busca pela superioridade espacial

 A estratégia da USSF visa estabelecer a superioridade dos EUA no espaço.

No entanto, devido à vastidão do espaço e às limitações físicas, a superioridade militar contínua é desafiadora.

Portanto, o plano aconselha concentrar ações em locais e momentos decisivos, maximizando a eficácia das operações espaciais.

Essa abordagem reflete a necessidade de adaptação às novas dinâmicas da guerra moderna, onde o espaço desempenha um papel cada vez mais central.

A USSF está, assim, moldando uma força capaz de operar e dominar em um domínio até então considerado inexplorado para fins militares.

Integração de Inteligência Artificial e Parcerias Comerciais

Em março de 2025, a Força Espacial dos EUA publicou seu “Plano de Ação Estratégica de Dados e Inteligência Artificial para o ano fiscal de 2025”, destacando a importância da transformação digital para manter a superioridade espacial.

O plano enfatiza a necessidade de fluência digital entre os membros da Força Espacial, conhecidos como “Guardiões”, e a adoção de tecnologias emergentes para enfrentar desafios operacionais.

Iniciativas incluem governança aprimorada de dados, adoção rápida de tecnologias de IA e fortalecimento de parcerias com governos, acadêmicos, indústria e aliados internacionais.

Além disso, a Força Espacial dos EUA lançou sua nova “Estratégia Comercial Espacial” em abril de 2024, visando integrar soluções comerciais no setor de segurança espacial nacional.

Essa estratégia busca aproveitar inovações tecnológicas do setor privado para complementar os sistemas governamentais existentes, criando uma arquitetura híbrida que fortalece a vantagem competitiva dos EUA no domínio espacial .

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