Inspirado em fatos reais, este filme se passa em Ruanda na década de 1990, quando mais de um milhão de tutsis foram mortos em um genocídio que passou despercebido pelo resto do mundo. O proprietário do hotel, Paul Rusesabagina, abriga mais de mil refugiados em seu hotel na tentativa de salvar suas vidas. Lançado em 2005, Hotel Ruanda retrata o que ficou conhecido como o “genocídio de Ruanda”, ou o “genocídio tutsi” — referência à tribo étnica ruandesa massacrada pelas milícias hutus.
Contextualização
Para melhor entender o contexto do filme, é preciso mencionar que cerca de 85% dos ruandeses são hutus, mas quem, por muito tempo, dominava o país era a minoria tutsi. Desde 1959 Ruanda é um país dividido. Este é o ano em que os hutus derrubaram a monarquia tutsi, obrigando dezenas de milhares de tutsis a se refugiarem em países fronteiriços, como a Uganda. Em 1990, um grupo de exilados tutsis se organizam e formam a Frente Patriótica Ruandesa (RPF), invadindo Ruanda. Até que um acordo de paz é selado em 1993.
Entrando no filme
Em 1994, Paul Rusesabagina era dono do Hotel Les Mille Collines (Mil Colinas), o mais luxuoso de Kigali. Um dia, sua vida familiar e sua tranquilidade são abaladas quando milícias armadas chegam às cidades e matam a todos. Abandonado por todo mundo, Paul arriscará sua vida para salvar o máximo de pessoas possível.
Em apenas cem dias, em 1994, conta-se que aproximadamente oitocentas mil pessoas foram massacradas em Ruanda por extremistas étnicos hutus, vitimando membros da tribo minoritária tutsi, bem como seus inimigos políticos, independentemente da sua origem étnica.
Recomendação
Hotel Ruanda é um filmaço-aço, um drama histórico, comovente, que conta com precisão a verdadeira história de Paul Rusesabagina, um hoteleiro que salvou milhares de pessoas durante o genocídio de Ruanda. Ao proprietário do Hotel ruandês é creditada a salvação da vida de mais de 1.000 pessoas durante o genocídio. Trata-se de um daqueles filmes para assistir antes de morrer. Vale muito a pena!