Venezuela vive o caos. Dilma se cala sobre seus protegidos.

Venezuela vive o caos. Dilma se cala e a imprensa brasileira não acompanha de perto os acontecimentos.
Redes de TV do Brasil omitem informações sobre os conflitos na Venezuela, coisa muito estranha e que nos deixa sobressaltados. Ha notícias sobre cerceamento das redes sociais e de perseguição ferrenha a oposicionistas. Jornalistas pedem que seus nomes sejam preservados por causa da perseguição do governo. Governistas agem com violência, sob a proteção de Maduro. Pelas redes sociais soubemos que 220 estudantes foram presos. A situação so vem se complicando desde a eleição de MADURO, que foi fortemente contestada pelo principal concorrente, Caprilles. Venezuelanos residentes no exterior se manifestam em solidariedade. (Ao lado manifestação em Dublin).{jcomments on}
   O presidente Nicolas Maduro, usando um linguajar pobre, tipicamente esquerdista, diz que o líder oposicionista Leopoldo López é um FASCISTA e deve ser preso. “Em breve ele terá de conhecer o cárcere por seus crimes. Chova, troveje ou relampeje, o foragido fascista deve ir preso”.
A batalha se segue também pelas redes de computadores, o grupo nounymous tem divulgado vários documentos oficiais do governo, especialmente das agências de informações, como pedidos de munições e nomes de membros das redes do governo. O próprio Governo da Venezuela denunciou que 61 páginas de Internet de instituições oficiais foram atacadas pelo movimento Anonymous nas últimas 48 horas, e que foram extraídos dados e realizadas operações que qualificou como parte de uma «guerra informática». William Castillo, diretor da Conatel, disse que os ataques cibernéticos contra o governo não partem somente da Venezuela, elem vêm de todo o mundo.
 A noite desse sábado (15) e começo da madrugada de hoje (16) foi marcada por intensos protestos na Venezuela. Manifestantes concentraram-se nas ruas de algumas cidades do país. A imprensa local divulgou que ao menos 23 pessoas ficaram feridas em Chacao, capital do estado de Miranda, reduto oposicionista e que houve confrontos entre manifestantes e policiais.
 Em ritmo intenso, com inúmeras postagens,usuários do Twitter trocaram informações sobre o paradeiro de jovens, supostamente detidos ao longo da noite e denunciaram suspeitas de “desaparecimento” de manifestantes.
 Usuários das redes sociais também publicaram fotos de pessoas feridas com balas de borracha. Na versão deles, pela Guarda Nacional Bolivariana, que teria usado também gás lacrimogêneo para dispersar as manifestações. Algumas fotografias expressaram reações policiais violentas. A imprensa local foi comedida na publicação de imagens, mas relatou os acontecimentos assim como a prefeitura de Chacao, que denunciou que bancos foram danificados e tiveram vidraças quebradas e fachadas danificadas.
De um lado, o governo denuncia um plano golpista da extrema direita e acusa grupos “fascistas” de estarem provocando o caos. Do outro, a oposição insiste na existência de infiltrados, apoiados pelo próprio governo para responsabilizar os opositores.
O oposicionista Leopoldo López, procurado pela polícia continuava foragido até a madrugada de hoje. De acordo com a imprensa a residência dele e a dos pais dele teriam sido revistadas por policiais após as 23h desse sábado.
Mais cedo, a Mesa da Unidade Democrática, que reúne partidos de oposição, informou que 112 pessoas que estavam presas desde a última quarta-feira foram liberadas, mas que ainda havia pelo menos 47 jovens detidos em diferentes penitenciárias do país.
Jornalistas que vivem em Caracas conversaram na noite de ontem com a Agência Brasil . Eles preferiram que seus nomes não fossem revelados, e afirmaram que a situação é muita confusa e que é difícil discernir o que está realmente acontecendo. “Não é possível fazer uma leitura precisa do que está ocorrendo”, afirmou uma correspondente brasileira. Ela disse que os argumentos se confundem, há “teorias conspiratórias” e um clima de “terror e medo” no país. Um jornalista venezuelano acrescentou que "de ambos os lados, situação e oposição, há evidências que poderiam justificar as acusações”.
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Publicado por
Sociedade Militar