Golpismo. Militares preparam legalização de partido próprio. Notícia veículada por partido socialista.

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O início de 2014 tem sido aterrorizante para a esquerda. Aniversário de 50 anos da intervenção militar que salvou o Brasil do comunismo, sociedade nas ruas em ato de repúdio ao governo e, por último, faltam poucas adesões para que o Partido Militar Brasileiro esteja regularizado. Isso tudo assusta muito os partidos de esquerda, nenhum deles esperava que a sociedade esclarecida se reagrupasse e reagisse. Já era esperado que os mais radicais empreendessem um ataque mais franco e desesperado.

Golpismo. Militares preparam legalização de partido próprio

É com esse título que novamente o Partido da Causa Operária tenta chamar a atenção para a mobilização política dos militares brasileiros. É bastante interessante comentar publicações de radicais de esquerda, principalmente quando se referem aos militares brasileiros, federais ou estaduais. Por incrível que pareça, a verdade é que esses partidos desejam a extinção das forças armadas e auxilares. Outro artigo veículado pelo jornal do PCO tem o seguinte título: "Em plena campanha golpista. Congresso discute Fortalecimento das Forças Armadas". Mais um devaneio, somente alguém muito ingênuo, ou mal intencionado, poderia acreditar que os militares brasileiros se envolveriam em qualquer ação anti-democrática.

Lembram daquele grupo que no final do ano passado invadiu um supermercado em Belo Horizonte? Os “militantes” que exigiram um “resgate” em cestas básicas para abandonar o local? São os mesmos que administram as invasões (ocupações) Eliana Silva e Nelson Mandela. Eles são membros do Movimento Luta nos Bairros (MLB), ligado ao Partido Comunista Revolucionário, herdeiro do MR8, desintegrado pelos militares. Citamos o PCR aqui por que o mesmo traz em seus manuais para a militância uma doutrina clássica sobre os planos dos comunistas para os militares fiéis às instituições democráticas.Eles acreditam que as forçar armadas devem ser destruídas.

Como alguém muito sábio já disse, os partidos socialistas só diferem entre si na velocidade com que implementam sua filosofia. Portanto, é obvio que são teorias comuns a todos os socialistas, inclusive foram estabelecidas na Internacional. Ah, já sei, alguém vai dizer que isso tudo é um exagero, que não é verdade essa coisa de comunismo no sec.XXI, que não é mais tempo dessa discussão etc. Ta bom. Então veja abaixo imagens das últimas notícias do PCO, e no próximo parágrafo um texto divulgado internamente no PCR, onde é explicado o por quê da necessidade de destruir as Forças Armadas, e depois diga pra eles que o comunismo não existe mais. Diga também para alguns ministros pararem de cantar o hino da Internacional comunista em eventos oficiais, e por último, não esqueça de avisar o Fidel pra deixar seus médicos trazerem suas famílias para o Brasil.

Texto interno do PCR. “Existe, em muitos companheiros e também no seio do povo, medo do exército burguês. Muitos acham impossível vencê-lo e veem o exército exatamente como a ditadura quer: como uma coisa que está acima de nós. Companheiros, antes de tudo, devemos pensar direitinho no que é o exército burguês. Esse exército (da burguesia) defende os interesses dos capitalistas, defende a propriedade privada (dos capitalistas) e oprime o povo contra qualquer revolta, pois nada temos para ser defendido pelo exército (da burguesia); apesar de a gente sempre ouvir dizer que o exército é o defensor da nação, O QUE VEMOS DE VERDADE É O EXÉRCITO DEFENDER OS INTERESSES DOS RICOS PARASITAS CONTRA O POVO TRABALHADOR.”

Veja agora um extrato do texto, intitulado O Trabalho entre as Forças Armadas da Burguesia, estudado e distribuído pela Internacional Comunista desde a década de 60 no Brasil no seio dos partidos comunistas. “As forças armadas da burguesia são a parte mais importante do organismo de Estado Burguês. Do grau de solidez das forças armadas da burguesia e de sua situação, depende, em larga medida, o grau de firmeza do aparato do Estado Burguês como um todo. Do grau de desintegração das forças armadas da burguesia dependerá, pois, em grande medida, a questão da derrubada da burguesia e do despedaçamento do Estado Burguês pelo proletariado revolucionário que se desenvolverá no momento de uma situação diretamente revolucionária, quando a direção revolucionária do proletariado será forçado a levantar a questão do esmagamento da classe dominante enquanto tarefa do dia.”

É notório que as forças armadas e auxiliares são um elemento dissuasivo, que muito amedronta e atrasa a implementação de medidas que jogariam nosso país no caos total. Como já ocorreu na Venezuela e em Cuba. Por isso percebe-se o ódio aparentemente gratuito contra militares em geral, das polícias estaduais ou das Forças Armadas. Esse ódio e mais demonstrado por aqueles que representam seu papel de extrema-esquerda. Mas, como dissemos, estão todos do mesmo lado.

Felizmente observa-se que, independente de todo o gigantesco esforço que se faça para diminuir a credibilidade das forças armadas frente à sociedade, o que tem se conseguido é somente aumentá-la. Diante do que fizeram nos anos 60 e da linha séria que os soldados mantém desde então, é impossível para a sociedade esclarecida não perceber que os militares brasileiros estão a serviço do povo, e que continuam realizando suas tarefas da mesma maneira que no passado, com perfeição, a despeito das crescentes restrições orçamentárias. A recente atuação no combate ao crime no Rio de Janeiro e as obras no aeroporto de Guarulhos são claros exemplos de que os soldados sempre cumprem a missão, de maneira rápida e com menor custo possível, diferente do que certamente aconteceria se as tarefas fossem colocadas nas mãos de outras instituições.

Tentar dissociar os militares da política é outro erro que comumente se comete. Militares são politizados sim, é obvio. Como não seriam? Afinal, conhecem o país detalhadamente, conhecem os brasileiros como ninguém. Nos lugares mais inacessíveis do país, onde os políticos e seus assessores, com seus ternos de linho e implantes dentários milionários nunca ousarão pisar, os militares já estiveram. Nos rios mais fundos, ou mais rasos, nas águas mais turbulentas, claras ou barrentas, os militares já navegaram. Em meio à árvores gigantescas, ou em pistas de pouso totalmente esburacadas, seus  helicópteros ou aviões já aterrizaram.

Sim, os militares conhecem mesmo o Brasil, e o Brasil conhece os militares. Todas as famílias do país possuem um filho, um primo, que foi soldado, ou marinheiro. Há sempre alguém que fala sobre a seriedade e honestidade características das instituições militares. Podem até tentar, mas vai ser impossível destruir o status das forças armadas frente à sociedade.

Militares tem sim cheiro de povo. O efetivo das forças armadas é formado majoritariamente por filhos de trabalhadores. Engana-se redondamente quem diz que o oficialato é oriundo da elite brasileira. Basta um pouquinho de pesquisa para se atestar isso.

Na semana que passou estivemos, a convite, numa formatura de incorporação de soldados – conscritos – aqueles que têm a menor graduação possível dentro do Exército Brasileiro. Haviam passado apenas duas semanas aprendendo a marchar, não sabiam ainda nem o que significavam os toques de corneta. Mas era já visível o sentimento de patriotismo, o amor acentuado pelo Brasil, e pela missão que agora tinham. Parece que isso irradia dentro dos quartéis. Quando desfilaram na nossa frente notamos que já desde cedo são cultivados valores, como o orgulho em ostentar a farda verde oliva com a bandeira do Brasil no braço. Nas atitudes dos outros soldados, mais antigos apenas um ano, podia-se perceber a responsabilidade, e a clara preocupação em fazer dos novatos bons militares.

No semblante das centenas de familiares que assistiam o evento, na praça Presidente Médici, podia-se notar a felicidade, o orgulho em ver seus filhos vestindo uma farda do Exército. O comandante disse poucas palavras:Vocês podem visitar os alojamentos, os banheiros e as instalações onde seus filhos vão passar os próximos meses… Aqui não temos luxo, as instalações são simples. Mas, cuidaremos de seus filhos… Elogiaremos quando acertarem e corrigiremos quando errarem, seremos justos com eles. Ao final do evento comemos um cachorro quente com refresco. Como estava saboroso aquele lanche que fizemos com os nossos soldados, tinha sabor de honestidade, seriedade, respeito pelo dinheiro público.

Naquele evento nenhum dos militares estava interessado em política, mas mesmo sem querer estavam fazendo política, da melhor maneira possível. Aqueles jovens vão desenvolver um amor enorme pelo país em que vivem, vão jurar de bom grado que darão a vida em prol da nação, e se for necessário farão mesmo isso. O comandante, em seu discurso, não prometeu que daria prêmios para os soldados, ou que o salário ia aumentar. Ele simplesmente foi honesto, sucinto, e bem verdadeiro. Demonstrando que administra com seriedade aquilo que lhe é confiado. Só isso bastou para inspirar confiança e admiração por parte do público e de seus novos comandados.

Quase ia esquecendo que o texto é em resposta à acusação de golpismo, só porque os militares fundaram um partido. Pois é. Como disse, militares conhecem o Brasil, conhecem nossa sociedade. Conquistaram a confiança da sociedade. Portanto, se têm esse direito, que fundem mesmo um partido, legalizem e se candidatem à tantos cargos quanto for possível. Eles já têm o meu voto. E não vão ser partidos políticos de esquerda, grandes, pequenos ou microscópicos, temendo uma disputa realmente democrática, que vão impedir isso. Esse ano, assim como temos militares eleitores, teremos militares candidatos, da ativa e da reserva. Com certeza receberão uma votação expressiva, a sociedade em expectativa aguarda seus nomes.

Ainda que se tente, em vão é claro, destruir a prerrogativa que os militares têm de participar do processo político brasileiro, quando estes estiverem no congresso, e/ou no Palácio do Planalto, eleitos pelo povo que neles confia, farão o possível para construir uma nação cada vez mais próspera, mais democrática. Nenhum militar brasileiro é amante do autoritarismo, por isso se combate todas as doutrinas que restringem a liberdade, entre elas o comunismo. Podemos ter certeza de uma coisa, se o povo honrar os militares que se candidatarem, estes farão tudo o que estiver ao seu alcance para que o direito à propriedade e à liberdade de expressão permaneçam, garantirão inclusive o direito que os radicais de esquerda possuem de continuar escrevendo textos anti-democráticos.

Robson. – https://sociedademilitar.com.br

 

 

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Sociedade Militar