A China na Rota da Seda – Os interesses geoeconómicos

A China na Rota da Seda – Os interesses geoeconómicos

A China tem, de forma hábil, consolidado os seus laços com os países da Ásia Central, essencialmente nos domínios da economia e energia, mas também da política, por meio de relações bilaterais e iniciativas multilaterais (Indeo, 2012). A desconfiança inicial dos vizinhos centro-asiáticos face ao Império do Meio foi dando, progressivamente, lugar a uma relação económica mais profunda, à medida que a China procurava resolver as disputas fronteiriças, realizar investimentos em projetos de infraestrutura, e participar em atividades económicas lucrativas na região (Indeo, 2012). De acordo com Michael Clarke, a relação da China com a Ásia Central tem sido moldada, em grande parte, pelo desejo de “uma maior integração da sua província mais ocidental”, o Xinjiang (2010: para. 5).

Segundo Jonathan Holslag, o Império do Meio tem procurado promover “a revitalização da Rota da Seda e de outros antigos corredores para o sul e sudeste asiáticos” (2010: 14). De acordo com Evan Feigenbaum, “o principal problema estratégico da Ásia Central é a sua geografia” (Council on Foreign Relations, 2010: para. 6). De facto, como explica Erika Downs, até a China ter tido um primeiro contato ‘energético’ com a região, os produtores de petróleo e gás natural centro-asiáticos eram “altamente dependentes dos mercados e rotas de exportação soviéticas”, o que proporcionava a Moscovo “uma extraordinária influência económica e política sobre estes” (2011: 87). Contudo, Pequim tem defendido a construção de gasodutos e oleodutos na Ásia Central, incentivando, desta forma, à “criação de vias de escoamento não-russas” para o petróleo e gás natural centro-asiáticos, bem como a “uma maior autonomia [da região] face a Moscovo” (Downs, 2011: 87).

O desenvolvimento das trocas comerciais com as Repúblicas centro-asiáticas serve, simultaneamente, os interesses económicos e estratégicos da China. De facto, enquanto, por um lado, o Império do Meio procura ganhar acesso a recursos energéticos e a bens estratégicos na região, ao mesmo tempo, Pequim esforça-se por preservar uma influência política e económica sobre o Estado fornecedor (Rumer et al, 2007).

Devido ao vasto legado soviético, a Rússia continua a dispor de uma capacidade considerável para influenciar as Repúblicas centro-asiáticas, ao nível político, económico e militar. A este respeito, Stephen Aris refere que “a experiência do passado, e a existência de um legado comum, explica que os regimes da Ásia Central ainda tendam a considerar a Rússia como a referência central, especialmente em termos de segurança” (International Relations and Security Network, 2013: para. 7). De facto, para este autor, “as elites centro-asiáticas concebem, frequentemente, a Rússia como o protetor mais viável e confiável dos seus regimes, e como um “fornecedor de segurança e apoio económico” aos mesmos (International Relations and Security Network, 2013: para. 7). Um outro especialista, Anirudh Menon, comunga também da visão de que “a Rússia continuará a ser um ator dominante na região”, em virtude dos seus “laços históricos e culturais” face aos países da “Comunidade de Estados Independentes(Indian Council on Global Relations, 2012: para. 3). Contudo, a China tem procurado tirar proveito do facto de os Estados regionais perseguirem políticas externas ‘multivetoriais’, com o objetivo de criar, progressivamente, uma esfera de influência no espaço centro-asiático, autónoma face à que a Rússia possui (Minasyan, 2012).

Os líderes centro-asiáticos procuram parceiros estrangeiros pragmáticos, e que sejam capazes de investir em grandes projetos (Kayasan, 2010). A China – que preenche tais caraterísticas – tem levado a cabo uma política de investimento, inaugurando e melhorando rodovias e ferrovias, redes elétricas e centrais hidroelétricas, explorando minerais preciosos, e, naturalmente, desenvolvendo relações comerciais (International Crisis Group, 2013). Com efeito, o comércio entre o Império do Meio e a Ásia Central tem crescido desde há quase uma década, contribuindo para “alterar profundamente o status quo económico na região” (Peyrouse, 2009: 7). Entre 2000 e 2003, por exemplo, as relações comerciais entre a China e as Repúblicas centro-asiáticas cresceu “mais de 200%”, passando de “cerca de um bilião” a “mais de três biliões de dólares” (Paramonov e Strokov, 2007: 3). Por sua vez, Jonathan Manthorpe indica que o comércio entre a China e as Repúblicas centro-asiáticas aumentou de 527 milhões de dólares, em 1992, para 30 biliões de dólares, em 2010”, acrescentando que as cinco Repúblicas se estão a transformar numa “fonte de energia e matérias-primas”, e num “mercado, cada vez mais importante para os produtos chineses” (Leader-Post, 2013: para. 3).

Mais recentemente, em 2011, segundo Zabikhulla Saipov, “o volume de comércio entre a China e as cinco Repúblicas centro-asiáticas rondou os 16.98 biliões de dólares” (Eurasia Daily Monitor, 2012: para. 4). Relativamente a esta soma, importa, no entanto, especificar que “as exportações chinesas para a região” perfizeram um total de “12.49 biliões de dólares”, sendo que “as importações do Xinjiang” alcançaram os “4.49 biliões de dólares” (Eurasia Daily Monitor, 2012: para. 4). Autores como Robbie Moore, argumentam que “as relações comerciais entre a China e a Ásia Central são cada vez mais desiguais”, e que Pequim tem procurado retirar proveito da crescente “relação de dependência económica” face às Repúblicas da região, com o objetivo de conter “as tendências separatistas” que ameaçam o Xinjiang (2013: para. 12). Para Moore, “as bugigangas chinesas” constituem uma base fundamental da influência da China na Ásia Central” (2013: para. 15). Trata-se, no entanto, de um comércio que assenta, segundo Michael Clarke, “na falta de diversificação das exportações da Ásia Central para a China” (2010: para. 30).1 De acordo com este especialista, “a ‘inundação’ dos mercados centro-asiáticos com bens de consumo chineses baratos”, mesclada com “o crescente dinamismo das empresas chinesas [na região]”, tem reforçado “a preocupação social de que o domínio russo venha a ser, simplesmente, substituído pela supremacia chinesa” (Clarke, 2010: para. 30).

A estabilidade da periferia

A Ásia Central é fundamental para a China no que respeita ao Novo Grande Jogo de busca e diversificação de recursos energéticos que aí tem lugar. Contudo, os aspetos económicos não são os únicos a concentrar a atenção de Pequim na região, tampouco o próprio conceito de Novo Grande Jogo se reduz a eles (Blank, 2012; Edwards, 2003; Ahrari, 1996). Como se verá de seguida, existem outros fatores que levam os chineses a considerar a Ásia Central uma peça-chave na sua estratégia global de desenvolvimento.

Longe de ser recente, o interesse chinês pela região deve ser interpretado como um continuum estratégico, ligado ao controlo e segurança do seu território (Nichol, 2013). Com efeito, Pequim mostra-se apreensivo face ao destino das províncias tradicionalmente instáveis (de que é exemplo o Xinjiang) (Clarke, 2011). Como constata John Mauldin, “a China é um Estado protegido por fronteiras naturais” (2008: para. 6). De acordo com este autor, não existe uma, mas ‘duas Chinas’: por um lado, aquela que é constituída pelo Heartland (habitada, sobretudo, pelos Hans – etnia maioritária), por outro, a que é formada pelas regiões-tampão (buffer zone) (Mauldin, 2008). Segundo Mauldin, “se retirarmos à China costeira (Heartland), densamente povoada, essas regiões-tampão, compostas pelo Tibete, o Xinjiang, a Mongólia interior e a Manchúria, chegamos à conclusão que a China é, no fim de contas, uma ‘ilha’” (2008: para. 5). Ora, se o país é constituído por regiões-tampão, tal significa que Pequim tem todo o interesse em manter o controlo destas, assim como a unidade interna dos Hans. Aliás, como sublinha o próprio John Mauldin, as prioridades geopolíticas do Império do Meio devem ser: “assegurar a unidade nacional e reforçar o poder central; manter uma defesa marítima forte e garantir a segurança da sua periferia enquanto zona-tampão” (2008: para. 20).

Neste contexto, o Xinjiang, província autónoma e rica em matérias-primas, e onde Pequim investe cada vez mais em estradas, vias-férreas e aeroportos, constitui uma peça-chave na estratégia de segurança chinesa face à Ásia Central (Fayaz, 2012). A este respeito, Monika Chansoria refere, num artigo publicado no The Sunday Guardian, que “o Xinjiang é a porta de entrada da China para a Ásia Central, devido ao facto de partilhar 5 600 km de fronteira com a Mongólia a nordeste, com a Rússia, o Cazaquistão, o Quirguistão e o Tajiquistão a ocidente, e com o Afeganistão, o Paquistão e a Índia a sudoeste” (2013: para. 5). Todavia, como informa Sadia Fayaz, “esta posição geoestratégica, que fez do Xinjiang uma passagem crucial no âmbito da Rota da Seda, no passado distante, e objeto de disputa no ‘Grande Jogo’ entre os impérios russo e britânico, é, agora, mais sensível em resultado das tensões regionais” (2012: 236). Altay Atli considera que “um Xinjiang estável e desenvolvido é um fator-chave para garantir a segurança económica chinesa a longo prazo” (2011: 130). Com efeito, para Atli, “[o Império do Meio] não pode correr riscos de instabilidade numa região que produz parte dos seus recursos energéticos e algodão, que serve de importante centro de comércio externo, e abriga rotas fundamentais de transporte de e para a China” (Atli, 2011: 130).

Segundo Ting Xu, “um Xinjiang independente poderia causar a perda de um sexto da superfície terrestre da China, o equivalente à área do Irão, e, pelo menos, o dobro do espaço ocupado pela maioria dos países europeus” (I.R.S. Network, 2012: para. 2). O Xinjiang é extraordinariamente rico em matérias-primas: “mais de 40% da sua superfície é apropriada para a prática da agricultura, silvicultura e pecuária”, sendo “uma das cinco maiores áreas de pastoreio da China” (I.R.S. Network, 2012: para. 2). A região é, ainda, “rica em fauna e minerais diversos, alguns dos quais constituem as maiores reservas do país” (I.R.S. Network, 2012: para. 2). Por outro lado, “estima-se que só o Xinjiang possua mais de 2580 biliões de metros cúbicos de água (nos seus glaciares), 38% das reservas de carvão nacionais, e mais de 25% das reservas de petróleo e gás natural domésticas” (I.R.S. Network, 2012: para. 2). Prevê-se que a região se venha a transformar na “maior base de produção e armazenamento de petróleo e gás natural da China por volta de 2015” (I.R.S. Network, 2012: para. 2).

Contudo, o Xinjiang enfrenta graves problemas de instabilidade interna (uigures, terrorismo, separatismo…) (Rodríguez, 2013; Chou, 2012; deLisle, 2012). Pequim tem, portanto, todo o interesse em zelar pela preservação desta província face às más influências (ventos de independência, tráfico de estupefacientes…) que podem vir do exterior. Embora, como explica Altay Atli, o Xinjiang permaneça “aquém das outras regiões chinesas em termos da sua contribuição para o rendimento nacional”, a China deve substancialmente ao Xinjiang “o seu crescimento económico” (2011: 130). Ao mesmo tempo, as autoridades chinesas devem buscar a colaboração dos Estados vizinhos no que concerne a questões sensíveis, ligadas à segurança física mas, também, energética. De acordo com Sadia Fayaz, “a consolidação da autoridade do Partido Comunista chinês no Xinjiang – que visa transformar a região numa colónia interna – tem por objetivos: reduzir a vulnerabilidade histórica das suas fronteiras, evitar o fortalecimento dos movimentos separatistas (…), e dispor do monopólio dos recursos naturais do Xinjiang” (2012: 237).

Como sublinha Valérie Niquet, “a estabilidade do Xinjiang constitui o cerne das preocupações de segurança da China, e um dos fatores de determinação da política chinesa face à Ásia Central” (2006: 1). O problema é que o Xinjiang permanece uma ‘periferia contestada’, como nota Thierry Kellner (2012), pelo facto de existirem lacunas em matéria de controlo político e de desenvolvimento económico, as quais estão, ainda, longe de ser resolvidas. Com efeito, se do ponto de vista económico, “as diferenças de desenvolvimento entre o Xinjiang e as zonas costeiras da China são consideráveis”, verificamos que existe, por outro lado, uma desigualdade crescente entre a população autóctone do Xinjiang e a de origem chinesa Han (que representa, atualmente, cerca de “metade da população local”) (Amul, 2012: 1). A questão étnica não deve, contudo, ser separada de outros fatores, uma vez que, como nota Altay Atli, “ela está a converter-se, rapidamente, num subcomponente da segurança económica chinesa” (2011: 130). Por outras palavras, “Pequim deseja estabilidade étnica no Xinjiang, não só por razões políticas, mas, principalmente, económicas” (Atli, 2011: 130).

Segundo Valérie Niquet, a estratégia de estabilização do Xinjiang “faz parte da política face ao estrangeiro próximo, levada a cabo pela China das reformas”, apoiando-se sobre “um novo conceito de segurança destinado a privilegiar a confiança mútua, a igualdade e a coordenação, espécie de multilateralismo não-vinculativo à chinesa” (2006: 3). Ou, como constata Thierry Kellner,“a política da periferia visa, por um lado, assegurar à China um ambiente estável, para que o país possa concentrar-se na modernização económica” e, por outro, “consolidar a sua influência ao nível mundial, fortalecendo a sua base de poder no plano regional” (2002: 8).

Através da sua política face à periferia/estrangeiro próximo centro-asiático, sobretudo por via da cooperação económica e política entre os Estados da região, Pequim procura, assim, “impedir que uma potência rival possa tirar proveito de eventuais desacordos entre a China e as nações limítrofes” (Niquet, 2006: 3). Por outras palavras, o Império do Meio pretende, deste modo, estabelecer uma esfera de influência suficientemente robusta na Ásia Central, com o objetivo de assegurar estabilidade aos seus projetos económicos, a coesão das diferentes etnias, e para fazer frente às ambições dos Estados Unidos na região (Fayaz, 2012). Se, como explica Ramakant Dwivedi, ao longo das últimas duas décadas, estes objetivos se traduziram no desejo chinês de “desenvolver laços estreitos e amistosos com as Repúblicas centro-asiáticas e superar as incertezas do passado face às disputas fronteiriças, ameaças terroristas, nacionalismo étnico e extremismo religioso”, eles englobariam, de seguida, outras dimensões (2006: 140). A política chinesa face à sua periferia tenderia, com efeito, a basear-se numa “aliança contra o separatismo que, progressivamente, revestiu a forma (mais elaborada) de luta contra as ‘três forças do mal’, a saber, o terrorismo, o extremismo e o separatismo” (Niquet, 2006: 3). O discurso de Li Peng perante o Parlamento uzbeque, em 1994, traduz bem, aliás, o desejo chinês de estabilidade numa região que Pequim afirma ser fundamental para os seus interesses económicos, políticos e securitários. Tal como Li Peng havia enunciado, os pilares da estratégia chinesa face à Ásia Central fundam-se na “manutenção de relações de boa vizinhança; na promoção da cooperação, para um benefício mútuo e uma prosperidade comum; (…); e na contribuição para a estabilidade regional” (1994: 18-19).

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