"Esses insultos vergonhosos só podiam vir de um tipo de gente que ainda têm visibilidade do pais, “gente branquíssima e de classe A, com falta de educação e sexista"
(…)
"Quem conhece um pouco a história do Brasil ou quem leu Gilberto Freyre, José Honório Rodrigues ou Sérgio Buarque de Hollanda sabe logo identificar tais grupos. São setores de nossa elite, dos mais conservadores do mundo e retardatários no processo civilizatório mundial."
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Um amigo de Munique que sabe bem o portugues, perplexo com os insultos comentou:”nem no tempo do nazismo se insultavam desta forma as autoridades”.
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O comentário do amigo de Boff, que vive em Munique, nos deixa também perplexos, sobressaltados. Surge em nossa mente as perguntas: Será que em alguma época houveram autoridades tão desprestigiadas pela própria sociedade, a ponto de serem insultadas dessa maneira? O que será que causou isso?
Leonardo Boff é um padre arrependido que abandonou o sacerdócio para se casar, uma de sua principais defesas é a reinterpretação do cristianismo de forma que a "mãe terra" seja ajudada, já que para ele "está crucificada". O ex-padre é um dos principais apologetas da teologia da libertação e, em 2009, numa declaração bastante polêmica, disse que um pouco de marxismo faria bem para o Papa.
Robson A.D. Silva – Revista Soc. Militar
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