Candidata ligada aos MILITARES reclama da DESIGUALDADE gerada pela questão financeira nas CAMPANHAS. “como pode um candidato gastar 7 milhões?”

Candidata ligada aos MILITARES reclama da DESIGUALDADE gerada pela questão financeira nas CAMPANHAS. “como pode um candidato gastar 7 milhões?”

Para aqueles que não são políticos profissionais as campanhas eleitorais se tornam extremamente desgastantes e desiguais. É notório que esse ano ocorre certo reagrupamento da direita brasileira. Com isso surgiram vários candidatos ligados aos militares e a grupos anti-esquerda, como Foro do Brasil e outros. Temos três generais, vários coronéis e dezenas de sargentos concorrendo a cargos políticos, isso jamais havia sido registrado.

Em sua esmagadora maioria esses candidatos são pessoas comuns, apenas acreditam que o legislativo brasileiro deve ser renovado, e se dispuseram a lutar por esse ideal. Mas como fazer isso se grande parte dos candidatos “investem” quantias exorbitantes em suas campanhas, enquanto outros, embora bem preparados e com bons projetos em mãos, não tem mais do que o próprio salário para gastar?

No ano de 2010, LUIS PITTIMAN, um dos candidatos eleitos com menor número de votos no Distrito Federal, gastou R$ 1.989.700,05 para obter pouco mais de 51 mil votos. Cada voto custou a ele R$ 38 reais.  A candidata menos votada, e eleita, para deputada distrital foi CELINA LEAO. Ela recebeu 7,7 mil votos tendo investido R$ 390.000 em sua campanha. Cada voto recebido custou cerca de 50 reais.

Para receber 50 mil votos, um candidato a deputado federal precisaria convencer, levando sua proposta de trabalho, em apenas três meses de campanha, cerca de 555 pessoas por dia. Isso é humanamente impossível para quem vive de salário, e não tem recursos suficientes para contratar pessoas, locar automóveis, alugar prédios para comitês etc.

Notem que é importante também lutar pelo legislativo estadual, construindo-se uma base, para que em outros pleitos não venha-se padecer com a falta de estrutura, como ocorre agora.

A candidata Miriam, do Distrito Federal, faz um desabafo interessante e que serve de alerta para todos que acham que é hora de mudar. Ou nos engajamos nas campanhas de nossos representantes, ou tudo ficará do mesmo jeito.

A candidata disse que recentemente foi acusada de ter um único defeito, que seria: “não ter dinheiro pra campanha”.

A não ser que a sociedade realmente resolva se engajar nas campanhas, a batalha está cada vez mais árdua para aqueles que se colocam na linha de frente na guerra pela moralização dos legislativos federal e estaduais.

Assista ao lado o Vídeo de Miriam. 

Em Revista S. Militar 

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Sociedade Militar