O CIRCO DA JUSTIÇA ELEITORAL

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Passei,mais uma vez,por azar,na frente da televisão que estava ligada na hora da campanha institucional da Justiça Eleitoral para as eleições de 2014. A minha dor de ouvidos ,que começou no início dessa campanha,se agravou . Entrei em crise “aguda”,o que me oportunizou identificar a origem dessa dor. Não era caso,evidentemente,de tomar algum remédio. Era de “desabafar”, para aliviar esse maldito desconforto. Então vamos em frente.

Tiveram o incrível mau gosto de colocar num “comercial” do TSE um idiota qualquer como candidato a algum cargo eletivo ,um daqueles chatos que não têm consciência do limite de tolerância dos outros. Em resumo: um chato de galocha ,engravatado,pedindo votos,constrangendo seus “alvos” que não sabiam o que fazer para se livrar do “cara”.

Em resumo: um daqueles sujeitos que todos gostariam de dar uma passagem só de ida à Mas em seguida vem uma chamada do “justiceiro” para o telespectador-eleitor “não cair nessa”,atribuindo-lhe responsabilidade se isso acontecesse. O caso é que a Justiça Eleitoral optou pelo menor dos problemas que impregnam a política,que é o desequilíbrio mental ,a “chatice”,a ausência de “flagrômetro”,do candidato. E o moralmente desequilibrado,que é o grande contingente da política e o câncer do país,Senhora Justiça Eleitoral ?

A verdade é que a Justiça Eleitoral avaliza a prática de uma falsa democracia,nela colocando o “carimbo”da Justiça. Para começar,o que se pratica aqui em pindorama nunca foi democracia,e sim a sua contrária,a oclocracia,que é a democracia degenerada,falsificada,deturpada e corrompida,tendo num pólo,como beneficiários ,a pior escória da sociedade ,um bando de falsários e delinqüentes da política,e como vítima a massa ignara e muitas vezes comprada com um mísero prato de comida.

O que revolta é que a Justiça acusa nesse seu “comercial” os eleitores pelas eventuais más escolhas,quando isso não é verdade. O problema está nos dirigentes dos partidos,e no “sistema” que gerencia a política,aí incluída a própria Justiça Eleitoral. O povo não escolhe candidatos. Eles são enfiados na sua “goela-abaixo”. O melhor exemplo está nas eleições presidenciais correntes. Formalmente,ela está de acordo com a lei. Nada de errado. Mas a sua essência deixa muito a desejar.É cheia de vícios.Se eu fosse um condenado à morte , essa eleição significaria para mim o mesmo que o carrasco ser “democrático” e deixasse para mim a escolha da morte “preferida”: se enforcado,guilhotinado ou eletrocutado ? Ora,isso não é

democracia nem aqui ,nem na PQP…

Essa “democracia”,portanto,não merece respeito ,e sua “decapitação” estaria legitimidade mesmo por vias excepcionais.

Sérgio A.O.

Advogado e Sociólogo gaúcho

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Publicado por
Sociedade Militar