Previsões: Coronel prevê cenário CAÓTICO. Desobediência civil, SEPARATISMO, estado de BELIGERÂNCIA, greves etc.

Previsões: Militar prevê cenário CAÓTICO. Desobediência civil, SEPARATISMO, estado de BELIGERÂNCIA, greves etc.

CENÁRIOS POLÍTICOS

 Estes cenários foram recebidos em mensagem de uma pessoa que reputo inteligente e bem informada que solicitou que, caso eu a transcrevesse, protegesse seu nome e endereço. Refletindo uma opinião pessoal do missivista, sem dúvida os cenários apresentados são pessimistas e mesmo apocalípticos, mas lamentavelmente são possíveis de acontecer.

Foi retirado da transcrição da mensagem do autor as atitudes e providências que pretende tomar em cada cenário

G. F. 

    Meu convencimento pessoal é que a crise, embora inventada e fomentada com início nos movimentos dos R$ 0,20 em 2013, hoje é real. A crise política é óbvia. Dilma imaginou ser possível fazer um governo sério, imaginou porque não é política. Quando a gente escutar reclamações sobre diálogo com o Congresso, todos sabemos muito bem o que significa. A não interferência nas apurações dos casos de corrupção mostra claramente isso. Sem poupar aliados, bandearam-se muitos para uma oposição furiosa, tipo tira essa mulher daí de qualquer maneira. O fato é que a crise política é séria e, a meu ver, irreversível. Não adquirirá mais condições de governar. Em meu pensar, ela amarelou, está perdida e sem coragem.

     No campo econômico, para tentar apaziguar o “mercado”, que tinha aberto as baterias contra ela a ponto de iniciar o aumento da taxa Selic em jul/2013, indicou como ministro da fazenda um agente desses mesmos mercados. Levy  age como um quinta coluna, criando efetivamente a crise pela recessão. Não seria necessária, não fosse comprometido com os banqueiros. É bom reparar os movimentos erráticos na economia, sempre com ameaças tipo aumenta impostos, cria impostos, volta atrás depois do dano causado, inventa outra, é CPMF, não é mais, é aumento de IR, não é mais etc. O fato é que a crise política associada à
conômica gerou a uma enorme crise de governabilidade. Para uma guerra civil é daqui pra ali. A par disso tudo, situações criadas pela Funai em MS estão prestes a explodir. E  contra isso não adianta estatuto do desarmamento, a fronteira do Paraguai é ali mesmo e o acesso a armamentos é simples. Em outros pontos, como no RS, a crise está já instalada.

Cenário I.

     Dilma continua sangrando no governo pelo menos até o fim de 2016 sem condição de governabilidade. As agitações sociais se agravarão, pipocando greves de toda ordem e desobediências civis. Em 2016 sua chapa é cassada por qualquer motivo, Assume o mais representativo da Câmara, talvez o próprio Cunha caso não seja indiciado até lá. (provavelmente não será, pois a Câmara não dará autorização para processá-lo). São convocadas novas eleições indiretas para completar o mandato.. São desfeitos os pontos realmente importantes, como os marcos regulatórios dos portos, da internet, do pré-sal. São contraídos todos os empréstimos “necessários” para aplacar o capital, fazendo-nos retornar ao ano de 2000.

      O novo Governo receberá todo o apoio da mídia, o que reduzirá a indignação popular somente aos nacionalistas radicais e aos grupos sociais ligados à esquerda, eternamente contra como o MST etc. Ainda assim, são previsíveis alguns atos revolucionários limitados.

Cenário II – Somente Dilma sofre impeachment, assume o Temmer. Atenuam-se momentaneamente as pressões populares por estarem focadas n destituição da Dilma, mas os problemas continuam sem solução, agravados pela preocupação do PSDB em evitar que Temmer faça um governo que agrade (o que seria mesmo pouco provável) e faça o seu sucessor Terá um ocaso semelhante ao governo Sarney, pois não controla mais o PMDB, hoje nas mãos do Cunha

Cenário III

     Dilma é derrubada ainda em 2015. O Brasil é suspenso do Mercosul e este se desmancha. Haverá atos de terrorismo pelo território nacional, pois embora a baixa popularidade de Dilma, não significa que o mesmo número deseje a queda dela, Lula ainda tem um apelo popular e é capaz de mobilizar alguma massa. Tirar Lula de circulação somente agravará a questão e precipitará acontecimentos.

Cenário IV.

     Independente dos cenários I, II e III a situação se agrava e ocorrem confrontos armados, iniciando no Mato Grosso do Sul,. Há combates de guerrilhas. Em alguns estados eclodem movimentos separatistas, inicialmente pacíficos e mesmo se declarando provisórios, mas com o cheiro da pólvora, os movimentos tomam feição militar, mais forte no Rio Grande do Sul, que se rebela e declara sua independência, e os movimentos ganham força em alguns outros estados, inclusive São Paulo.

    As forças de segurança são obrigadas em atuar em diversas frentes, a ONU reconhece o estado de beligerância. O Brasil se esfacela, como é de interesse e objetivo dos “mercados”.   Os comandos das Forças Armadas se posicionarão em defesa da unidade nacional, mas poderá haver defecções, quer por bairrismo, quer por parte da tropa não aceitar o Governo, pois não haverá mais uma figura tipo Pedro II, estaremos muito mais em mãos de gente tipo Floriano e Prudente de Moraes. Entre as facções em choque, devido ao radicalismo que se exacerba haverá quem haja como Moreira Cesar.

     Mesmo improvável, este é um cenário que precisamos evitar (veja aqui), mas pode acontecer e é sobre isso devemos pensar. As cidades poderão se tornar ambientes hostis e perigosos, num ambiente a lembrar Mad Max. Suprimentos podem se tornar difíceis, energia, combustível e água sabotadas. As famílias que puderem se refugiarão em fazendas e cuidarão da própria defesa, como na Idade Média e cuidarão de produzir seus próprios alimentos. Nos grandes núcleos urbanos, além do desabastecimento e do colapso dos serviços pode haver o caos com multidões procurando o que comer, primeiro nos supermercados, depois nas casas …

Revista Sociedade Militar – Recebido do Cel Paulo R. Paiva

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Sociedade Militar