Terrorismo, inteligência, contrainteligência

JUIZ deixa sociedade ATERRORIZADA. Em áudio o magistrado conversa com DETENTOS.

Durante essa quinta-feira circularam por todo o Brasil, principalmente Minas Gerais e Rio de Janeiro, um áudio supostamente gravado pelo JUIZ da Vara de Execuções Penais de Uberlândia, Lourenço Migliorini. O áudio seria destinado à condenados detidos nos presídios Jacy de Assis e Pimenta da Veiga que estariam agitados e reivindicando direitos.

pessoal… vocês me conhecem, sabem do meu trabalho e do meu respeito por vocês...”, disse o magistrado no áudio.

Algumas pessoas elogiaram o magistrado, dizendo que estaria apenas usando de psicologia e manipulação para evitar uma rebelião. Contudo, a maior parte dos comentários percebidos nas redes sociais foram do tipo: “estou aterrorizada”, ” as coisas se inverteram”, “As vezes parece que nós é que estamos do lado errado…”, “Seria bom se juízes demonstrassem toda essa consideração com o povo…”.

Surgiram outras questões, a coerência no ato de um juiz não enviar um áudio para detentos é uma delas. Alega-se que presença de celulares nas prisões é proibida e que um magistrado jamais poderia compactuar com a ilegalidade.

Segundo o jornal Estado de Minas, a associação de magistrados defendeu o juiz. O desembargador Maurício Soares, diz que o magistrado agiu de forma “correta, legal e diligente”.

O juiz não nega o áudio. Mas diz que não foi enviado para dentro do presídio: “É óbvio que não mandei mensagem nenhuma para celular de preso. É um despautério pensar isso. Tanto que eu me identifico no áudio, em nenhum momento nego a gravação“, disse.

Ouça a gravação.

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar