Forças Armadas

ALERTA, Venezuela – EUA consideram seriamente possibilidade de INTERVENÇÃO MILITAR. Brasil ficaria de fora.

ALERTA, Venezuela – EUA consideram seriamente possibilidade de INTERVENÇÃO MILITAR

Políticos sul-americanos rechaçam qualquer intenção de intervenção norte-americana na Venezuela. Mas, lideranças de oposição no país têm criticado o Brasil e Colômbia porque – apesar desses países já ter se posicionado contra as ações de Nicolás Maduro – suas declarações “anti-intervenção” acabam servindo ao ditador como força de dissuasão, aumentando a sustentação política para a implementação de medidas que prolonguem seu governo. Entretanto, nessa sexta-feira o general McMaster, assessor de segurança nacional de Donald Trump, disse que  na Casa Branca que o presidente e equipe já consideram iniciar o planejamento de uma “ação militar” contra a Venezuela.

Novamente a Revista Sociedade Militar vai na contra-mão do que alguns veículos de comunicação sul americanos publicaram. Ao interpretar a palestra de McMaster a maior parte disse que os EUA NÃO cogitam agir na VENEZUELA. Contudo, o fato de um general ser encarregado de tratar do assunto, inclusive citando as contingências a ser planejadas, indica claramente que há determinação para que os militares estejam preparados.

A Venezuela ainda é importante fornecedor de combustível para os EUA e isso com toda certeza é um fator determinante para as ações futuras. Quem é militar e por dever de ofício acompanha as chamadas Overseas Contingency Operations sabe que é bastante improvável que os militares americanos precipitadamente anunciem que uma operação está em vias de ocorrer.

McMaster disse em uma reunião que o EXÉRCITO dos EUA estava considerando a princípio para uma gama enorme de planos de contingências para a Venezuela, que poderiam ser implementados com a ajuda de parceiros regionais.  

“”always look at a broad range of contingencies and how this might evolve in the future” 

Decisões em conjunto

O general disse que as decisões serão tomadas em conjunto com países da América do Sul: “... todas as nossas decisões seriam feitas em conjunto com nossos parceiros da região… nenhuma ação militar é prevista para futuro próximo“.

O MILITAR não especificou quais parceiros militares seriam consultados ao se considerar ou planejar uma ação militar. Mas, não há dúvida de que os planos estão em andamento. Os militares costumam se antecipar muito e estudar a enorme gama de variáveis envolvidas em uma operação desse tipo.

A princípio se acredita que a Colômbia, habituada a agir em conjunto com tropas norte-americanas no combate ao narcotráfico, seria um dos parceiros mais prováveis a ser consultados. Brasil também estaria na lista. Mas – segundo militar ouvido pela revista – não se espera que esses dois países atuem diretamente em uma possível operação norte-americana com o intuito de provocar danos ao governo MADURO ou mesmo apoiar grupos locais, que já estariam em formação. Há sempre o risco de que ações desse tipo se transformem em longos conflitos regionais, o que é seriamente considerado pelos comandos militares brasileiros. 

Veja: Surge um EXÉRCITO CONTRA REVOLUCIONÁRIO na VENEZUELA. CAPTURA de armas foi maior do que o GOVERNO MADURO admite.

Recentemente, condenando a repressão violenta na Venezuela, Donald Trump disse que os Estados Unidos têm “muitas opções para a Venezuela, incluindo uma possível ação militar, se necessário“.

Temos tropas em todo o mundo em lugares muito distantes. A Venezuela não está muito longe e as pessoas estão sofrendo e estão morrendo“, disse o presidente. 

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar