Mais uma vez a imprensa tentou pressionar o Comandante da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro no que diz respeito ao grande número de mortes durante confrontos. Luís Cláudio Laviano, oficial escolhido pelo secretário de segurança pública – general Richard Nunes – para chefiar a Polícia Militar, responsabilizou os criminosos pela altíssima quantidade de nortes no RIO DE JANEIRO.
Na medida em que a sociedade conservadora cresce no país, as corporações têm mais respaldo para abandonar o discurso e ações influenciadas pela pressão de partidos progressistas e ONGs. É importante lembrar que o Coronel Luís Cláudio Laviano – ex-BOPE – é o primeiro coronel, depois de muitos anos, que chega ao cargo mais alto da polícia militar carioca sem a indicação de um político.
Para o coronel o alto índice de mortes por intervenção policial é culpa exclusiva dos marginais.
Ao jornal EXTRA-RJ ele declarou: “… Quando começar a parar de entrar armamentos como fuzis no estado, no país. Quando esses marginais entenderem que o enfrentamento às forças de segurança não é o caminho. Quando essas quadrilhas, esses traficantes entenderem que disputar pontos de vendas de drogas com armamento com alto poder de letalidade não é o caminho. Aí vai reduzir…”
Sobre o menino de quatorze anos atingido durante confronto da polícia contra traficantes o policial deixou bem claro que a culpa foi dos criminosos, questionou também o por quê de conselho TUTELAR e PAIS nas comunidades deixarem de cumprir suas responsabilidades no que diz respeito a cobrar a freqüência dos jovens nas escolas.
“…buscamos alternativas nas nossas ações policiais, mas infelizmente essas pessoas insistem. Principalmente, esses jovens que estão muitas vezes evadidos do sistema de ensino. E quem responde por isso? Onde está a família desse jovem que não sabe muitas vezes onde esse jovem se encontra? Onde está o conselho tutelar que não sabe onde está esse jovem evadido da escola? Lugar de criança, de jovem é na escola…”
Laviano deixou claro que os marginais que optarem por se entregar permanecerão vivos.
“… Se o marginal depuser suas armas e se entregar, o confronto não vai existir… Na quinta-feira, por exemplo, tivemos uma grande apreensão em um táxi de cinco pessoas … Em uma abordagem feita seguindo as regras de segurança, não reagiram, se entregaram, e tiveram a vida preservada. Nossos policiais, nosso treinamento, visam sempre a preservação do maior bem que o ser humano tem: a vida”, disse.
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