Uma determinação que circula no Primeiro Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais ilustra bem o cuidado que a força naval está tendo no que diz respeito à prevenção contra a contaminação pelo CORONAVIRUS.
A Revista Sociedade Militar foi informada que algumas unidades, a exemplo do que já ocorre na EUROPA, criaram estações de descontaminação onde os militares higienizam as mãos e até os calçados. Militares realizam missões e operações em diversos locais. Portanto, a intenção é impedir que vírus entre tanto pelas mãos como pelo solado dos coturnos. Nenhum de nós quer sequer imaginar que as forças armadas sejam drasticamente afetadas pela pandemia.
Militar ouvido pela revista diz que é … “há um esforço para que a coisa não chegue nos quartéis, para que não abale nossa possibilidade de responder aos chamados da sociedade“.
Esse tipo de medida tem crescido em países da Europa, porque apesar da preocupação com as mãos ser grande há sempre possibilidade de trazer o vírus para “dentro de casa” por meio dos sapatos.
Há mensagens na internet que especulam sobre o tempo de duração do vírus no solado dos sapatos. A OMS não endossou nenhuma delas.
A informação oficial é: “Não se sabe por quanto tempo o vírus causador do COVID-19 sobrevive à superfície, mas parece se comportar como outros coronavírus. Estudos (incluindo informações preliminares disponíveis sobre o vírus COVID-19) indicam que o coronavírus pode subsistir na superfície por algumas horas a vários dias. O tempo pode variar de acordo com as condições (por exemplo, o tipo de superfície, a temperatura ou a umidade do ambiente). Se você acha que uma superfície pode estar infectada, limpe-a com um desinfetante comum para matar o vírus e, assim, proteger a si e aos outros. Lave as mãos com um desinfetante à base de álcool ou água e sabão.
Veja aqui as recomendações oficiais
Algumas medidas implementados pelos Fuzileiros Navais
• A enfermaria deverá estar guarnecida diariamente entre 06h00 e 16h30.
• Toda a tripulação estará sujeita a inspeção sanitária por pessoal especializado quando chegar a bordo.
• Todos os militares que regressarem para bordo com os sintomas característicos da doença (febre alta + tosse seca + desconforto respiratório) devem ser encaminhados diretamente à Seção de Saúde, no traje que estiverem, antes mesmo de acessarem os alojamentos. Após avaliação, serão encaminhados ao Ambulatório Naval da Ilha do Governador (ANIG).
• Todos os militares que tenham condições crônicas pré-existentes de saúde, como diabetes, hipertensão, doença pulmonar, ou que façam uso de imunodepressores, devem ser identificados e colocados em quarentena em suas próprias casas por 14 dias.
• Os militares que desejarem usar equipamentos de proteção individual, tais como máscaras cirúrgicas, não devem ser inibidos, apesar de a prática não ser obrigatória.
• Ao chegarem a bordo, seja regressando de licença, seja voltando de missão, todos devem higienizar os solados dos calçados e as mãos em uma das estações de descontaminação que estão sendo instaladas no Batalhão.
• O militar que testar positivo para a doença deve avisar ao seu Comandante de Companhia, enviar cópia digital do resultado do teste e manter-se em quarentena em sua própria residência por um período de 14 dias.
• O militar que conviva com alguma pessoa que teste positivo para a doença deve avisar ao seu Comandante de Companhia, enviar cópia digital do resultado do teste e manter-se em quarentena em sua própria residência por um período de 7 dias.
• A fim de evitar que nossos militares se desloquem em transporte público com excesso de passageiros, os horários de regresso e licença foram alterados para 07h00 e 15h00, respectivamente.
Fotografias recebidas de colaborador/militar
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