Forças Armadas

Caçador de recompensas – prêmios vão de mil reais a 50 milhões de dólares por informações consistentes.

A atividade de caçador de recompensas é vista com bastante glamour em algumas películas de cinema. Há histórias de caçadores de recompensas norte-americanos que foram até outros países capturar bandidos procurados, como o lendário Duane “Dog” Chapman, que no México capturou Andrew Luster, que havia sido condenado por estupro nos Estados Unidos.

As vezes ocorrem enganos, nos EUA Jrae Mason, uma mãe de família de 42 anos de idade, foi capturada em Nova York por um caçador de recompensas e levada até o Alabama, a 1,6 mil km de distância, sem poder se comunicar com advogados ou parentes.

Ao chegar ao destino descobriu-se que a senhora capturada na verdade não era a criminosa procurada.  Em seguida recebeu alguns dólares para retornar para casa. Mas, anos mais tarde ele foi indenizada com 1 milhão de dólares.

Legislação

As legislações brasileiras têm interpretações que dizem que o uso da força por pessoas que não atuam como operadores de segurança pública ou militares deve ser aplicado estritamente em legitima defesa. Portanto, atuar como caçador de recompensas no Brasil é ainda algo inaplicável.

Ainda que vários estados mantenham uma lista de procurados com oferta de prêmios em dinheiro, a recompensa está ligada sempre a “informações que levem à captura” o que de fato torna a coisa até mais atraente já que o “caçador” não precisa mais de expor.

50 milhões de dólares

Nada impede que brasileiros exerçam a atividade de caçador de recompensa também em nível mundial. A coisa pode ser particularmente atraente para militares e membros da segurança pública ligados à atividades de inteligência.

A Rússia, por exemplo, oferece uma recompensa 50 milhões de dólares por informações que levem à captura dos responsáveis por colocar uma bomba no avião que explodiu sobre o Egito e matou 224 pessoas.

Os Estados Unidos por meio do Departamento de Estado e CIA também estão dispostos a tornar milionários quem se aventurar e obtiver sucesso na prestação de apoio que leve à captura de ícones do crime.

O terrorista Salman Raouf Salman, de nacionalidade indefinida, tem uma recompensa de nada menos que 7 milhões de dólares por informações que levem a sua captura. Ele pode estar na Colômbia nesse momento, pode estar até no Brasil, na floresta amazônica, já que há informações de que circula entre Argentina e Colômbia.

O terrorista, ligado ao Hezbolah, se tornou mundialmente conhecido de militares e civis ligados à atividade de inteligência por seu papel de destaque no bombardeio da Sociedade Mútua de Ajuda Judaica da Argentina, um centro comunitário judeu em Buenos Aires, na Argentina, que resultou na morte de 85 pessoas, civis inocentes.

Quem fornecer uma dica realmente importante além da recompensa até pode – como forma de ter preservada sua integridade, ganhar a cidadania norte-americana.

O site do departamento de estado oferece um formulário para inclusão das informações e denúncias. Todavia, oficial ouvido pela Revista Sociedade Militar acredita que a maneira mais ágil de realizar a denúncia e ter em mãos um registro de que realmente forneceu as informações é ir até um consulado ou embaixada norte-americana.

Para caçadores brasileiros

No Brasil – também com muito menos risco do que corre um caçador de recompensas tradicional – há também possibilidade de obter-se algum dinheiro. Por aqui pode-se apenas fornecer para as autoridades a localização dos criminosos procurados e as recompensas raramente ultrapassam 10 mil reais.

O governo DÓRIA determinou o fim da oferta de recompensa por procurados em São Paulo. O governo do Rio de Janeiro continua oferecendo recompensas.

Alguns procurados

Vidigal ou Serrinha, cujo nome verdadeiro é Willemsen Luiz da Silva, tem prisão preventiva decretada e é acusado de atuar com preparação, produção, aquisição, venda, transporte, guarda, entrega a consumo e fornecimento de drogas em diversas localidades de Angra dos Reis.

Há também recompensas por informações sobre procurados com menor potencial de periculosidade. Como Kátia Cristina, acusada de ter ateado fogo no corpo do namorado, no Rio de Janeiro. A jovem de 20 anos está “desaparecida”.

Por meio do botão abaixo você pode enviar informações para o Departamento de Estado dos Estados Unidos da América.

Palavras-chave: caçador de recompensas no Brasil e como ganhar recompensas no Brasil.

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar