Forças Armadas

Lockdown no Rio. Cariocas já têm como quase certo que a partir da próxima semana o Rio vai “fechar”

Wilson Witzel é a favor de medidas mais rigorosas para o combate à pandemia causada pelo Coronavírus. O governador quer enquadrar em crime de desobediência quem participar de aglomerações ou desobedecer outras regras.
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As medidas rigorosas dividem a população. Enquanto alguns acreditam que a coisa deve ser voluntária outros defendem a imposição de restrições usando até a polícia. De fato, a saúde do Rio de Janeiro está no limite e praticamente todos os cariocas conhecem alguém ou alguma família onde se perdeu pessoas para o coronavírus. No estado onde 1.123 vidas já foram ceifadas pela COVID-19 a pandemia se alastrou e a coisa já afeta muita gente que sofre de outras patologias e acidentados, que acabam correndo mais risco pela obvia falta de leitos e de profissionais de saúde.

Instituições ainda funcionam no centro do Rio de Janeiro e em cidades da região metropolitana, em regimes diferenciados, como o Serviço de Veteranos da Marinha do Brasil, que tem empreendido um esforço para regularizar situações de dependentes e pensionistas ainda durante a pandemia.

Se o Lockdown for mesmo decretado fica impossível atender o pessoal e a nós caberá cumprir.“, diz um militar que atende no local, no Comando do Primeiro Distrito Naval, nas imediações da Praça Mauá.

O governador pode acabar ganhando uma forcinha da justiça para o endurecimento das medidas. O MP já solicitou ao estado um relatório com vistas a pedir que a justiça decrete um Lockdown na cidade. Witzel tem até quinta-feira para responder.

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar