O deputado federal Hélio Lopes, militar do Exército e ex-morador da Baixada Fluminense, declarou apoio a dois candidatos da região metropolitana do Rio de Janeiro.
Com o apoio de Jair Bolsonaro, Hélio Lopes foi um dos deputados federais mais votados do BRASIL e o campeão de votos no Rio de Janeiro no pleito de 2018, recebendo 345 mil votos. Mas, apenas dois anos após seu grande sucesso, sua “bênção” não foi suficiente para eleger dois vereadores em cidades periféricas da região metropolitana do Rio de Janeiro.
Os candidatos apoiados por Hélio Lopes foram Luiz Costa (SOLIDARIEDADE) em Queimados e Fábio Ferreira (REPUBLICANOS) em Nova Iguaçu.
Fabio Ferreira, apadrinhado por Hélio Lopes, recebeu apenas 609 votos e não foi eleito. A câmara de vereadores de Nova Iguaçu ofereceu 11 vagas e os votos contabilizados na cidade foram 435.797, o que significa que a indicação do parlamentar rendeu somente 0.15% do total de votos válidos. O vereador eleito que recebeu menos votos em Nova Iguaçu foi Marcio Guerreiro, com 4.133 votos.
Luiz Costa em Queimados recebeu apenas 325 votos. Estatisticamente ele se saiu melhor do que seu companheiro de Nova Iguaçu. O total de votos contabilizados em Queimados foi 74.755. Portanto, Luis Costa, com 325 votos recebeu o equivalente a 0.4% do total. O candidato a vereador menos votado que conseguiu ser eleito na cidade foi Cintia Batista, com 486 votos.
Em 2018, na eleição para deputado federal, Hélio Lopes recebeu 19.046 votos em Nova Iguaçu e 4.445 votos em Queimados. Por isso seus aliados e alguns apoiadores davam como praticamente certa a eleição de Luiz Costa e Fábio Ferreira, seus apadrinhados políticos na cidade. Diante dos resultados obtidos é fácil crer que mesmo tendo sido o deputado federal mais votado em 2018 Hélio Lopes corre o risco de não ser reeleito, a não ser que novamente faça campanha à sombra de Jair Bolsonaro e de seus filhos.
Outra possibilidade que deve assombrar o parlamentar é a de Carlos Bolsonaro, seguindo a tendência da família, resolver se candidatar para deputado federal.
Deixe um comentário