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Nomeação de Mario Kozel como herói da pátria foi sugerida por Bolsonaro, PSOL se posicionou contra

Militares e história

Veja a proposta de ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO e JAIR BOLSONARO, solicitando a inclusão do nome do soldado Mario Kozel filho no Livro dos Heróis da Pátria.

O projeto foi apresentado em 2005 e colocado sob a relatoria do então deputado Chico Alencar, do PSOL. O parlamentar apresentou parecer pela rejeição e disse que a pensão concedida aos pais do referido militar já foram um reconhecimento suficiente. 

“Embora reconheçamos os serviços prestados pelo jovem militar, morto enquanto cumpria o serviço militar obrigatório, consideramos que a homenagem não se ajusta aos objetivos propostos na criação do Livro dos
Heróis da Pátria, conforme explicitado acima. Ademais, cumpre-nos ressaltar que o Estado Brasileiro
reconheceu à dedicação do Sr. Mário Kozel Filho ao serviço público militar por meio da promulgação da Lei nº 10.724, de 20/08/2003, que concede pensão especial a seus pais, Mário Kozel e Terezinha Kozel…”

Abaixo o projeto apresentado

O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Será inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão
da Liberdade e da Democracia, em Brasília, o nome de Mário Kozel Filho.
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Pela presente proposição, pretendemos inserir, no livro dos heróis da Pátria , o
nome de um brasileiro que, por sua atuação como militar, prestou relevantes
serviços à nação brasileira. Estamos nos referindo ao militar Mário Kozel Filho
O jovem Mário , conhecido em sua casa como “Kuka”, é convocado para
servir à Pátria e defendê-la contra possíveis agressões internas ou
externas e é designado para o Quartel General do II Exército, em São
Paulo/SP.

Na mesma época, o Capitão guerrilheiro Carlos Lamarca, formado pela
Academia Militar das Agulhas Negras, serve no 4º RI, em Quitaúna/SP.
O destino dos dois vai se cruzar tragicamente.
O soldado Kosel continua servindo, com dedicação, a Pátria que jurou
defender. No dia 26/06/68, como sentinela, zela pela segurança do
Quartel General, no Ibirapuera. Às 0430h, ele está, vigilante em sua
guarita. A madrugada é fria e a visibilidade muito pouca. Nesse momento,
um tiro é disparado por uma sentinela contra uma camioneta chevrolet
que desgovernada tenta penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela
em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O
soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo
que finalmente bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto
e corre em direção ao carro para ver se há alguém no seu interior. Há
uma carga com 50 quilos de dinamite que, em segundos depois, explode
e espalha destruição e morte num raio de 300 metros. Seu corpo é
dilacerado. Seis militares ficaram feridos: o Cel Eldes de Souza Guedes e
os soldados João Fernandes de Souza, Luiz Roberto Juliano, Edson
Roberto Rufino, Henrique Chaicowski e Ricardo Charbeau. É mais um ato
terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR.

Revista Sociedade Militar

 

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Sociedade Militar