Algumas pessoas entendem a aproximação das Forças Armadas, com a criação de canais no Telegram, como um reforço que pode de alguma forma aumentar a credibilidade e desestimular as solicitações de banimento ou limitação do aplicativo de mensagens Telegram. Considerado ponto de encontro de Bolsonaristas o app tem sido alvo de reclamações sobre distribuição de fake News.
Notícia publicada pelo Globo em 20 de janeiro diz que o TSE estuda maneiras de agir contar o Telegram
No intuito de prevenir o impacto das fake news nas eleições, a Justiça Eleitoral brasileira estuda entrar em ação contra o aplicativo de mensagens Telegram, considerado por especialistas atualmente a fronteira digital mais fértil para a desinformação. Ao menos 11 países já bloquearam ou ainda bloqueiam a plataforma – um deles é a Rússia, país de origem, onde o acesso ficou suspenso entre 2018 e 2020. Ao contrário das outras redes sociais ou aplicativos, a empresa não possui representação jurídica nem endereço no Brasil e jamais respondeu às tentativas de notificação feitas pelo Poder Judiciário desde 2018.
O Ministério da Defesa acaba de inaugurar seu canal no Telegram e a rede já conta com mais de 600 membros. O Exército já possui um canal na rede ha um pouco mais de tempo, com 10.5 mil assinantes.
O Ministério da Justiça, hoje comandando pelo Ministro Anderson Torres, também inaugurou um canal na rede Telegram.
O Telegram na verdade não é uma rede social, é um aplicativo de mensagens que abre oportunidade para a construção de canais e distribuição de mensagens para milhares de pessoas ao mesmo tempo, o que não pode mais ser realizado usando o WhatsApp.
Todavia, ao contrário do que tem sido propagado, o Telegram não é ponto de encontro somente de seguidores de Jair Bolsonaro. O Partido dos Trabalhadores, por exemplo, tem 15 mil seguidores no Telegram , o político Ciro Gomes possui 19 mil inscritos em seu canal e parlamentares de esquerda como Marcelo Freixo e Maria do Rosário já possuem canais no Telegram há algum tempo.
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