Forças Armadas

A exemplo do que fez com parte dos militares, Bolsonaro estuda deixar funcionários aposentados sem reajuste. Aumento em vantagens só para quem está na ativa

Militares das Forças Armadas que representam a parcela mais na base, que ficou sem reajuste nos últimos anos, protestaram em dezembro na Candelária (RJ) e entidades que representam servidores públicos protestaram em janeiro em Brasília por uma reposição da inflação, um aumento de pelo menos 28.5%, que representa o IPCA acumulado desde janeiro de  2017 até dezembro de 2021.

Há somente 1.7 bilhão de reais reservado para reajuste de salário em 2022, o que é insuficiente para a reposição inflacionária de todo o funcionalismo. O governo agora, no lugar de conceder um reajuste para ativa e aposentados do funcionalismo, estuda elevar o valor dos benefícios recebidos somente por servidores públicos em atividade, como o vale-alimentação e auxílio pré-escolar.

Deixando os aposentados de fora do reajuste a despesa é bem menor, a prática no passado foi muitas vezes adotada por governos estaduais, mas Bolsonaro, começando com parte dos militares das Forças Armadas e pensionistas inaugurou essa metodologia no governo federal.

De acordo com técnicos ouvidos pela Folha de São Paulo, a medida seria uma forma de contemplar todo o funcionalismo em atividade.

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Revista Sociedade Militar

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