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“Não queremos um mundo totalitário russo/chinês” – Ícones da direita, entre eles Ernesto Araújo, se esforçam para evitar radicalização pró Putin


Ernesto Araújo, ex-chanceler, diz que o posicionamento do ocidente em rechaçar veementemente a invasão da Ucrânia, inclusive oferecendo apoio, como envio de armas, pode ter pego Putin de surpresa. Para Araújo talvez houvesse no líder russo a ideia de que as nações do ocidente, incluindo aí os EUA, agora nas mãos dos democratas, estivessem já totalmente “prontas” no que diz respeito aos conceitos globalistas, que negam a soberania das nações. 

Nos últimos dias vimos aumentar nas redes da direita a propagação de textos e vídeos “positivos” em relação às ações da Rússia no leste europeu. Muitos conservadores, sobretudo os bolsonaristas, parecem crer que o presidente precisa desse tipo de apoio e, como se sabe – a militância acaba ditando o comportamento do presidente, não o contrário. Nesse final de semana Bolsonaro chegou a criticar o presidente da Ucrânia, disse que na Ucrânia confiaram em um comediante.

“Artigos” que tentam emplacar a ideia de que Vladimir Putin é um potencial aliado do Brasil no que diz respeito à internacionalização da Amazônia – por mais paradoxal que a ideia pareça – têm circulado bastante nas redes da direita.

Ernesto Araújo é mais um, depois de Paulo Figueiredo, que assume uma postura contrária à adulação que parte da direita têm feito à Putin. Ele diz que não há justificação plausível para a invasão. Disse em suas redes sociais que:

“Os conservadores devem lutar para regenerar o Ocidente, ao qual pertencemos, e não entregar tudo aos totalitários do Leste, achando que os eurasianos derrotarão o globalismo, pois nos imporiam servidão pior que a dos globalistas.”

Robson Augusto / Revista Sociedade Militar

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Publicado por
Sociedade Militar