Segundo se viu nos últimos dias, o general PAZUELLO, ex-ministro da saúde de Bolsonaro, pretende se candidatar pelo Rio de Janeiro. O oficial a princípio divulgou em seu Twitter que já seria pré-candidato a deputado federal, mas no dia seguinte retirou a menção à pré-candidatura.
“… sempre com foco na missão de melhorar a vida dos brasileiros, a partir de agora a gente está junto e conectado o tempo todo… vamos em frente.”, disse o militar no Twitter.
Alguns atribuem a retirada da menção à pré-candidatura à possibilidade de ser lançado como candidato a vice-governador na chapa de Cláudio Castro, pelo PL. Mas, alguns veículos de imprensa comentam que o general em conversas restritas tem dito que terá mais de 300 mil votos no Rio de Janeiro, se concorrer para deputado federal.
Pazuello tem postado algumas imagens fardado em suas redes sociais e ninguém tem dúvidas de que pode ser eleito no Rio porque o estado, berço eleitoral de Bolsonaro, é conhecido pelo grande número de membros da família militar.
O único possível empecilho hoje visível é a polarização crescente entre praças e oficiais e como consequência disso uma possível desconstrução de sua reputação pelas praças.
De fato, o que se menciona em círculos militares é que se a tropa na reserva, onde stão os principais “cabos eleitorais” do bolsonarismo, ao invés de optar pelo general decidir votar em um sargento ou suboficial conservador, o que alguns acreditam que é a tendência dado a insatisfação por conta da recente lei de reestruturação das carreiras dos militares, que aumentou o tempo de serviço, criou impostos sobre as pensionistas e privilegiou as altas patentes com os maiores percentuais, o general pré-candidato pode ficar numa situação mais complicada.
Revista Sociedade Militar
Deixe um comentário