O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse em suas redes sociais que o Exército Brasileiro fará uma apresentação na Avenida Atlântica no dia sete de setembro e que Marinha e Aeronáutica se limitarão a suas áreas de atuação, se apresentando no mar e no ar, respectivamente. Segundo o político, não haverá desfile na Avenida Presidente Vargas, o que quebra uma tradição de décadas.
Sem arquibancada ou qualquer esquema intrincado de segurança, a apresentação dos integrantes da força terrestre deve ser em meio aos manifestantes pró – governo, que devem lotar a Avenida Atlântica no sete de setembro.
Militares ouvidos pela Revista e que preferem não se identificar, dado à recentes problemas que têm tido alguns que comentam pelas redes sociais, informam que a cúpula armada não quis ir contra a vontade do presidente e que nas duas situações possíveis, desfile no local tradicional ou desfile em Copacabana, a inevitável exploração midiática causaria problemas tanto para a credibilidade das Forças Armadas como para o próprio governo Bolsonaro. A decisão, portanto, foi bastante dura, resolveram cancelar a parada militar e dar a Bolsonaro pelo menos um “quitute”, uma apresentação de alguns militares na avenida, ao invés da festa desejada.
Nota de Eduardo Paes
“Fui informado pelo Cmte. Militar do Leste que esse ano não teremos o tradicional desfile militar na Pres Vargas e nem na praia de Copacabana. O ato do Exército vai se dar em um pequeno trecho na Avenida Atlântica, próximo ao Forte de Copacabana, sem arquibancada ou desfile. Como já havia sido veiculado por alguns órgãos de imprensa, deverão acontecer apresentações da Marinha e da Aeronáutica no mar e no espaço aéreo, sem qualquer tipo de interferência nas pistas da avenida atlântica.
Ao longo dos próximos dias teremos reuniões com as forças armadas para a organização de detalhes. Repito: a parada militar não será na Pres Vargas nem em Copacabana. Essa é a solicitação que recebi do Exército Brasileiro.”
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