Forças Armadas

Esquerda diz que tiros de canhão no 7 de setembro são pró-Bolsonaro e podem remeter pensamento ao “golpe militar”. Pratica é prevista pelos regulamentos

A atuação dos militares no 7 de setembro tem incomodado a esquerda carioca, o Rio de Janeiro é o local onde os militares se fazem mais presentes no país e onde Jair Bolsonaro cresceu na política.

O estado conta com cerca de 275 mil núcleos familiares ligados às Forças Armadas, o que soma por volta de 900 mil eleitores que têm ligação direta com as instituições armadas.

A programação protagonizada pelos militares federais no Rio no feriado da independência prevê saltos de paraquedistas descendo na praia, tiros de canhão a partir do Forte de Copacabana e uma parada militar, com navios de guerra e apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

A mídia de esquerda diz que o presidente usa os militares para parecer mais popular.

A Folha diz: “Bolsonaro quer transformar a comemoração pelos 200 anos da Independência em Copacabana num ato de demonstração de apoio popular”.

Nas redes sociais alguns remetem as salvas a um “aviso” e que os militares “sempre rememoram o golpe”. 

A salva de 21 tiros de canhão de fato deve levar os bolsonaristas mais intensos ao delírio, muitos acalentam o desejo de que os militares intervenham fechando o Supremo Tribunal Federal. 

Contudo, Apesar de gerar incômodo em alguns e êxtase em outros, as salvas de gala são previstas nos regulamentos militares, são feitas para autoridades e para relembrar a importância de dias de grande gala, como o 7 de setembro. São conhecidas como descargas de peça de artilharia.

No regulamento do Exército está previsto que em datas especiais serão dadas salvas de 21 tiros e o procedimento é realizado todos os anos.

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar