Forças Armadas

Somos confiáveis! Exército dissemina internamente informações para atestar que ainda é instituição com prestígio aos olhos da sociedade

Exército dissemina, em âmbito interno, informações para atestar que ainda é uma instituição confiável aos olhos da sociedade brasileira. A força terrestre contesta a confiabilidade de pesquisas divulgadas que comprovariam que a instituição e as Forças Armadas estariam com status baixo diante da sociedade.

Veja o texto enviado para os militares da ativa

ESCLARECIMENTOS SOBRE PESQUISA DE OPINIÃO

Em relação às diferentes matérias publicadas com o tema – “Brasileiros estão entre os que menos confiam nas Forças Armadas, diz pesquisa Ipsos feita em 28 países”, o Centro de Comunicação Social do Exército esclarece, com base nos dados constantes do próprio relatório – “Global Trustworthiness 2022“, que:

1. A principal pergunta da pesquisa se refere à confiabilidade em pessoas/profissões e não em Instituições.

2. A pesquisa foi conduzida exclusivamente de modo online, via Ipsos Online Panel  System, plataforma digital da empresa, restringindo substancialmente, portanto, o universo amostral. Importante destacar que pesquisas virtuais apresentam menor credibilidade em relação às presenciais.

3. A pesquisa foi realizada no período de 23 de Maio a 07 de Junho de 2022 e responderam ao questionário online cerca de 1.000 pessoas. No relatório apresentado pelo Instituto Ipsos, não foram informadas quais cidades/regiões foram pesquisadas e, consequentemente, o número de pessoas que responderam a pesquisa em cada uma delas.

4. O relatório original da pesquisa alerta que, no caso do Brasil, a amostra considerada refletiria apenas a população mais “urbana, educada e de maior renda”. Assim, ainda segundo a entidade, a pesquisa apresentaria a visão do segmento mais “conectado” da população.

5. No “ranking da confiança” do Brasil apresentado na pesquisa, com 18 profissões/atividades, e considerando a margem de erro constante da Pesquisa – 3,5 pontos percentuais, os membros das Forças Armadas (30% de confiança) estão tecnicamente empatados, em quarto lugar, com pesquisadores (37%).

Face ao exposto, pode-se inferir que não é possível considerar o resultado da pesquisa como expressivo, pois desconsiderou os segmentos mais numerosos da população brasileira, segundo o IBGE. Assim, os números apresentados certamente não reproduzem o fiel retrato do sentimento da população, que segue confiando no braço forte e na mão amiga dos soldados de Caxias.

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar