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Exército Brasileiro não pode mais “punir” militares com flexões e voltas na pista de corrida

Uma das brincadeiras mais usuais do ex-presidente Jair Bolsonaro com os militares de Exército, marinha e Aeronáutica era o famoso “cair com 10”, que é uma forma usada pelos militares para se referir a uma espécie de punição tradicional e bem humorada contra pequenos deslizes geralmente perpetrados por militares novatos, tanto oficiais como praças.

Outra “punição” bem usual são as voltas na pista, frequentemente carregando um objeto que simboliza a gafe cometida, como uma gigantesca chave de madeira para aqueles que perdem as chaves do armário de forma reincidente.

Exército flexões de braço. Imagem / Fonte: facebook do Exército Brasileiro

Entretanto, a “punição” feita por meio de flexões, pelo que tudo indica, está com seus dias contados.  Em uma sentença recente a justiça militar puniu um graduado por ter aplicado esse método em um subordinado.

O ato foi tipificado como CONSTRANGIMENTO ILEGAL.

“Art. 222 –  – Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer ou a tolerar que se faça, o que ela não manda…”

Mais recentemente vemos circulando em redes sociais e sites bastante acessados pelos militares das Forças Armadas e Forças Auxiliares, um vídeo onde um oficial general, José Ricardo Vendramin, deixa bem claro que “mandar correr, pagar flexões ou qualquer tipo de atividade física que não esteja planejada é castigo”.

Quem é mais antigo presenciou, lá pelos anos 90, o fim dos famosos “cangurus”, que foram proibidos por questões de saúde,  justas. Feitos em excesso os exercícios causavam sérias lesões nos ligamentos dos joelhos.

 

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Publicado por
Sociedade Militar