Um corpo de jurados indiciou o ator americano Alec Baldwin por homicídio culposo, depois que um incidente em 2021 durante uma gravação matou a diretora de fotografia de um filme de um filme no qual o Baldin era protagonista. Promotores especiais levaram o caso a um júri em Santa Fé, Novo México, esta semana, meses depois de receberem uma nova análise da arma usada.
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Em abril do ano passado, promotores especiais rejeitaram uma acusação de homicídio involuntário contra Baldwin, dizendo que foram informados de que a arma poderia ter sido modificada antes do incidente, apresentando, portanto, mau funcionamento.
No entanto, outros promotores reavaliaram se deveriam reapresentar a acusação contra o ator após receberem uma nova análise da arma.
Além da diretora, diretor também ficou ferido
Baldwin, o ator principal e coprodutor do filme Rust, disse que puxou o cão, não o gatilho, mas a arma disparou assim mesmo.
A diretora de fotografia Halyna Hutchins morreu no incidente. O diretor Joel Souza ficou ferido.
Os juízes concordaram recentemente em suspender vários processos civis que pediam indenizações a Baldwin e aos produtores do filme. No entanto, a nova análise usada para indiciar Baldwin baseou-se em descobertas de especialistas em balística e testes forenses que usaram peças de reposição para remontar a arma disparada por Baldwin. Partes da pistola foram quebradas durante os testes do FBI.
As conclusões do relatório afirmaram que, embora Baldwin negasse ter puxado o gatilho, “dados os testes, descobertas e observações aqui relatados, o gatilho teve que ser puxado ou pressionado o suficiente para disparar”. As descobertas foram semelhantes a um teste anterior do FBI com a arma de fogo.
A supervisora de armas no set de filmagem, Hannah Gutierrez-Reed, se declarou inocente de homicídio culposo e adulteração de provas. Seu julgamento está marcado para começar em fevereiro.