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Aeroportos e portos: governo chega a acordo com grevistas da Receita Federal

Nesta semana, os fiscais federais do Brasil aceitaram a proposta do Ministério da Fazenda sobre o bônus de produtividade, decidindo por encerrar a greve iniciada em 20 de novembro. No entanto, os auditores permanecerão mobilizados até que o governo federal promulgue formalmente as novas regras do bônus, que serão anunciadas em até 15 dias úteis.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a proposta do governo recebeu apoio de 77,7% dos cerca de sete mil auditores. Foto: Agência Brasil

“Os Auditores-Fiscais estão ansiosos para retomarem as suas atividades e normalizarem os serviços efetuados pela Receita Federal após 81 dias de greve geral. Consideramos que a proposta feita pelo Ministério da Fazenda foi razoável. Embora não atenda a todos os pleitos da categoria, está condizente com o cenário fiscal do país”, disse o presidente do sindicato do Sindifisco, Isaac Falcão, em nota.

Bônus será progressivo

De acordo com informações, a proposta da equipe do Ministério da Fazenda prevê o pagamento de um bônus progressivo de produtividade a partir de 2024.

O teto funcionará da seguinte forma: no primeiro semestre deste ano, os auditores fiscais federais receberão um bônus adicional de até 4,5 mil reais por mês com base em indicadores de produtividade; a partir do segundo semestre deste ano, o teto passará para 5.000 reais; em 2025, alcançando 7.000 reais no ano; atingindo o máximo de 11.500 reais em 2026. A partir de 2027, o valor do limite do bônus terá como base a taxa de inflação.

O salário inicial atual dos fiscais brasileiros é de 21 mil reais.

O bônus de desempenho tornou-se lei em 2017, mas a regulamentação só entrou em vigor em 2023, desencadeando uma série de greves em protesto de fiscais da Receita Federal, uma classe de elite de funcionários públicos federais brasileiros.


Revista Sociedade Militar

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Publicado por
Rafael Cavacchini