A Polícia Federal prendeu, na última terça-feira, 09, o hacker acusado de invadir o site do Exército, do Senado e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O crime foi considerado como o maior vazamento de dados da história do Brasil.
A ação criminosa do hacker, cometida em 2020, expôs informações de 223 milhões de brasileiros, incluindo dados confidenciais como CPF, RG e endereço.
O hacker, que não teve o nome divulgado, foi preso em Feira de Santana (BA) e está detido no Centro de Observação Penal em Salvador. Ele estava foragido desde novembro de 2023, quando rompeu a tornozeleira eletrônica que utilizava por conta das investigações.
Histórico de crimes cibernéticos
O hacker preso pela PF não é novato em crimes cibernéticos. Em 2019, ele foi preso na Operação Defaced, acusado de invadir os sites da Polícia Civil de Minas Gerais, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), do Tribunal de Justiça de Goiás e do Exército Brasileiro.
Operação Deepwater
A investigação que culminou na prisão do hacker foi a Operação Deepwater, deflagrada em abril de 2021. A Polícia Federal identificou o homem como responsável pelo ataque ao site do Exército que resultou no vazamento dos dados de milhões de brasileiros.
Fonte: Folha de São Paulo