A Força Aérea Brasileira (FAB), através do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), com sede em Brasília, está no centro das operações de resposta às recentes enchentes no Sul do país, com a execução da Operação Taquari II.

Esta operação envolve uma coordenação aérea complexa que inclui 36 aeronaves não só das Forças Armadas, mas também de órgãos públicos variados, como Polícias Militares estaduais e Defesa Civil.
O Brigadeiro do Ar Alessandro Cramer, comandante da Força Aérea Componente (FAC) do Comando Conjunto Ativado, explicou que o COMAE oferece suporte operacional e de infraestrutura necessário para planejar e controlar todas as operações aeroespaciais.
Essas operações são cruciais para o atendimento imediato nas áreas afetadas pelas inundações, principalmente em regiões como Canoas e Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Desde o início da operação, a FAC já coordenou 699 movimentos aéreos em Canoas e mais de 70 em Santa Maria. Essa atividade representa um aumento significativo de 60% no número de movimentos aéreos diários em Santa Maria.
O controle de tráfego aéreo nessas operações é de responsabilidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), com o suporte local dos Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo de Santa Maria (DTCEA-SM) e de Canoas (DTCEA-CO), subordinados ao Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II).
O Capitão Aviador Carlos Emilião Pinto, comandante do DTCEA de Porto Alegre, destacou a dedicação contínua dos militares envolvidos: “Estamos trabalhando diuturnamente para possibilitar a operação segura e eficiente das aeronaves envolvidas nos resgates em apoio às vítimas da tragédia. Nossos militares atuam 24 horas por dia no Controle de Aproximação (APP-PA) e Rádio Canoas (AFIS-CO)”.
Fonte: FAB