A maioria das faixas e cartazes já preparados para a manifestação desse sábado associa Dilma ao escândalo ocorrido na petroleira brasileira, fala sobre o superavit "deficitário", pede o impeachment e reclama da pouca cobertura feita pelas redes de TV.
O consenso entre a maioria dos grupos facilitou a aproximação de políticos de expressão e membros da classe artística. A manifestação de amanha (06/12) na Avenida Paulista, com o apoio de grandes nomes da política brasileira, pode congregar algumas dezenas de milhares de pessoas e ser a maior da série que se iniciou no início do mes de novembro. Há vários vídeos circulando pelas redes com convocações feitas por Aécio Neves, José Serra, o cantor Paulo Ricardo, do RPM, Otávio Mesquita e Ronaldo Caiado.
O Senador Aécio Neves, que convoca o povo para a manifestação de 15 horas, tem tentado se focado em favor da apuração do escândalo da Petrobrás. Tudo indica que Aécio Neves acredita que a apuração rigorosa dos escândalos de corrupção serão capazes de derrubar o Partido dos Trabalhadores e, quem sabe, ter como conseqüência final a deposição de Dilma Roussef.
José Serra diz que as manifestações que vem ocorrendo são inéditas em relação à espontaneidade. Serra diz que as coisas começam com o povo na rua. Aécio diz que a mobilização é a arma que a sociedade possui para mudar o Brasil para melhor.
O apresentador Otavio Mesquita também deixou o seu recado, ele disse: Vamos por pra fora essa revolta interna, com muita dignidade, paz e consciência política. Ronaldo Caiado disse que todos devem “sair de frente do computador e vir pra ruas, em frente ao MASP pra denunciar o escândalo da Petrobrás e a Fraude no Orçamento”.
Danilo Gentilli também convoca a sociedade, ele diz: "o movimento popular de oposção tem ganhado força mesmo contra a vontade da imprensa… as manifestações seguem crescendo, agora com poíticos e artista aparecendo pra apoiar o movimento. se você não está contente com ese que o governo mais corrupto da história… Vem pra rua dia 6/12/2014."
Paulo Batista, um dos líderes dos movimentos de oposição, em atitude democrática e racional, dando um recado àqueles que repudiam grupos que pedem ação mais rigorosa das autoridades, disse hoje que: "Vamos concentrar esforços contra o inimigo comum do povo, o PT! Devemos respeitar a todos os movimentos que estiverem na rua. Não precisamos concordar com a ideologia ou ponto de vista de todos, porem, os que lá estiverem estarão pelo bem Brasil !"
A representante do MBR diz: “Nos somos intervencionistas sim, pedimos a intervenção constitucional… a polícia que tem o dever de proteger a nossa nação são as Forças Armadas… Não estamos pedindo ditadura militar, uma porque nunca existiu.”
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Revista Sociedade Militar