Forças Armadas

Canalhas! Ninguém dos “direitos humanos”. Bolsonaro comparece a sepultamento de militar falecido no RIO DE JANEIRO

Ninguém dos “direitos humanos”. Bolsonaro comparece a sepultamento de militar falecido no RIO DE JANEIRO

Militares do Exército que faleceram em combate contra criminosos nessa segunda-feira, 20 de agosto de 2018, são enterrados em localidades humildes, distantes da região metropolitana do Rio de janeiro. Os dois são sepultados nas proximidades da residência de suas famílias, em Japeri e Engenheiro Pedreira.

Agora ha pouco, durante o velório do Cabo Fabiano, enquanto Jair Bolsonaro descia do automóvel podia-se ouvir estrofes de um hino cristão. A letra – apesar de tratar de questões espirituais – não poderia ser mas adequada para a situação atual, onde um povo oprimido, escravizado, conta com poucos soldados para defendê-lo.

 A peleja é tremenda, torna-se renhida Mas são poucos os soldados para batalhar, ó vem libertar as pobres almas oprimidas… De quem furioso, as quer tragar… Eis os batalhões de Cristo prosseguindo avante… Não os vês com que valor combatem contra o mal?   Eu quero estar com Cristo Onde a luta se travar … No lance imprevisto Na frente me encontrar…

Dezenas de militares das Forças Armadas compareceram ao sepultamento. Nenhum representante de entidades de direitos humanos, defensores de negros ou de pobres apareceu. Jair Bolsonaro chegou discretamente e subiu a pequena colina no momento em que já se ouvia o toque de silêncio. Nas proximidades da cerimônia o candidato a presidente da república permaneceu quieto. Falou rapidamente com a imprensa somente quando ia embora, disse apenas que se for presidente os militares só agirão nesse tipo de missão se tiverem segurança jurídica.

Os jovens que faleceram o fizeram em favor de uma sociedade que insiste em olhar os militares com desconfiança, que teima em não reconhecer o que fizeram e ainda fazem pelo nosso país. Os dois são verdadeiros heróis, mártires que arriscaram suas vidas sem hesitar. Não usaram sua condição social ou etnia para conquistar algum tipo de vantagem ou ingressar nas unidades de elite das quais faziam parte. A proposito – eles são negros – não que isso faça qualquer diferença para qualquer militar.

Em seus poucos anos de vida Fabiano e João Viktor demonstraram maior coragem e honradez que a maior parte da raça de víboras, marginais políticos, que por muitos ainda são exaltados como salvadores da pátria, mas que na verdade são os responsáveis pela maior parte das desgraças que hoje assolam a nossa sociedade. Quantas lagrimas mais? Quantas mortes de pessoas honestas? Quanto tempo mais será necessário para que as coisas mudem?

É tempo de acordar, é tempo de alargar os passos, de lutar por aquilo em que se acredita.

Os militares que tombaram em combate devem ser sempre lembrados por nós militares e membros da sociedade civil que enxergam além do véu de ignorância imposto pela canalha corrupta que governa esse país há décadas.

Revista Sociedade Militar.

Robson Augusto é Militar R1, Cientista Social e Jornalista

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