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“Proteção Social” da polícia do RIO cria duas categorias. Significativas diferenças salariais entre ATIVA e RESERVA causam insatisfação

A proposta já recebeu mais de 150 emendas parlamentares

Quem esperava que a cúpula da polícia carioca tivesse aprendido com os erros cometidos pelo Ministério da Defesa na reestruturação das carreiras dos militares federais errou redondamente.

Vantagens maiores para os oficiais

A proposta apresentada, na visão das categorias mais na base, é extremamente injusta. Argumentam – por exemplo – em relação a acréscimos sobre o salário base, que se já há soldos diferenciados para cada posto e graduação as vantagens deveriam ser no mesmo percentual para todos os militares. Para eles o cálculo sobre os soldos cuidaria de escalonar automaticamente a remuneração, dando salários maiores na medida em que cada militar ascende na carreira.

A nova lei mantém uma Gratificação de Regime Especial de Trabalho (Gret) de 192,5% para oficiais superiores, 150% para oficiais intermediários e subalternos e 122,5% para os demais militares.

O governo do Estado do Rio de Janeiro diz que a coisa toda é “o conjunto integrado de direitos, serviços e ações, permanentes e interativas, de remuneração, pensão, saúde e assistência”.

O tempo de serviço ativo deve mudar de 30 para 35 anos.

Outra inserção que os policiais e bombeiros militares enxergam como injusta é a criação da Gratificação de Risco da Atividade Militar para os militares em atividade, que promete uma vantagem de 62,5% sobre o soldo.

Quem já está na reserva remunerada – portanto – fica com um salário bem menor do que seu par ainda em atividade.

A proposta tem que ser analisada ainda esse ano pela ALERJ. 

REVISTA SOCIEDADE MILITAR

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Publicado por
Sociedade Militar