2023 vem sendo um ano muito movimentado no mundo político-militar no Brasil. Diversas mudanças, notícias e acontecimentos estampam as capas dos jornais desde o início do ano. Mais recentemente, em abril, aconteceu algo nunca visto no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República
Em abril desde ano, após a demissão do comando do GSI do General Golçalvez Dias e do secretário-executivo General Nigri, o comando do órgão, tradicionalmente ocupado por um General do Exército, foi interinamente ocupado por Ricardo Cappelli, um civil que, segundo informações do G1, durante seu curto mandato no GSI combinou a demissão em massa de militares do órgão juntamente com o atual Comandante do Exército, leia mais aqui.
A volta de um militar ao cargo só viria em maio, mas não sem resistência. Segundo informações do Estadão, membros do Governo Federal, do PT e até a própria primeira-dama Janja, insistiram na escolha de um civil para comandar efetivamente o GSI.
Mas Lula acabou escolhendo o General Amaro para assumir o órgão. Os ministros da Defesa, José Múcio Monteiro, e da Casa Civil, Rui Costa, sempre disseram que o gabinete deveria ser comandado por um militar, é o que afirma o Estadão.
O General Amaro, durante sua passagem pelo Exército, chegou a assumir o Comando da força interinamente em 2022, época em que era o Chefe do Estado-Maior do Exército, número 2 na hierarquia.
O atual GSI tem histórico com o governo Dilma e Bolsonaro. O General era visto acompanhando Dilma durante seus famosos passeios de bicicleta pela Alvorada.