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Perigo, “Milícia própria e geração de zumbis”: Senador adverte sobre a guarda nacional, que já assusta os generais

por Sociedade Militar Publicado em 15/08/2023
Perigo, “Milícia própria e geração de zumbis”: Senador adverte sobre a guarda nacional, que já assusta os generais

Lula quer uma milícia própria”, diz senador sobre a guarda nacional que já incomoda os generais

O senador Izalci Lucas disse em plenário que “ao construir uma guarda nacional com civis o Lula estaria construindo uma milícia própria”. O parlamentar lembrou que essa instituição já existiu e foi extinta há mais de 200 anos e que no Brasil “temos, sobretudo, a Força Nacional, hoje composta por militares das Forças Armadas e policiais das forças locais e da Polícia Federal para agir juntos quando necessário”.

Izalci disse ainda que em alguns países a ideia prosperou e transformou o país em uma ditadura cruel. Ele citou Venezuela, Nicarágua e Cuba.

Senador Izalci em Plenário 15.08.2023 Foto: William Sant’Ana

O senador disse ainda que enquanto no Brasil se inocenta os criminosos da Lava jato, por aqui eles são inocentados por serem “amigos do rei”. Para o parlamentar o governo, junto com o STF, quer liberar as drogas e criar “uma geração de zumbis. Com isso, será ainda mais fácil o controle do pensamento e da opinião da população”.

“Ao divulgar que fará uma Guarda Nacional com civis, o Governo Lula quer construir uma milícia própria que, há mais de 200 anos, foi extinta no Brasil, ainda no Império. Em alguns governos da América Latina, como Nicarágua, Cuba, Venezuela, além da Rússia, essa ideia prosperou e fez desses países ditaduras cruéis

Senhoras e senhores, aqui não podemos permitir que isso aconteça, e peço aos pares que não se subjuguem por promessas vãs e não acreditem que a chamada Guarda Nacional Civil não seja uma milícia sob o comando e o jugo do Governo de plantão, com a desculpa de que fará a segurança da nossa nação. Nem na tão denunciada e propagada ditadura pela esquerda brasileira nos governos militares tivemos esse tipo de milícia e o poder absoluto dos governos nos país. Temos o Exército brasileiro, que sempre nos defendeu e garantiu nosso território em todos os conflitos. Temos a nossa Polícia Federal e temos, sobretudo, a Força Nacional, hoje composta por militares das Forças Armadas e policiais das forças locais e da Polícia Federal para agir juntos quando necessário.

Onde atuará a milícia proposta pelo ministro? Nós não temos conflitos, senhoras e senhores, e se tivermos, já temos quem nos protegerá. Sequer tivemos atentados terroristas há mais de 30 anos, porque no dia 8 não houve atentado terrorista, com bombardeios ou bombas. Ninguém morreu e não houve nada comparado a qualquer atentado terrorista no mundo ocidental. Basta olhar o que aconteceu na Europa, nos Estados Unidos, na Ásia, e inclusive nos nossos países vizinhos, como Peru e Equador, com mortes, armas e destruição, para saber que aqui não houve atentado terrorista. Ninguém é bobo, meu povo. Sei que aqui todas as senhoras e os senhores sabem exatamente o que é isso e sabem exatamente o que aconteceu. Mentir para a população vai ter, mais cedo ou mais tarde, uma cobrança da verdade. Pode demorar, mas a mentira tem pernas curtas e sempre aparece.

Estamos, na CPMI, investigando as responsabilidades pelas depredações e ameaças, especialmente com relação ao Governo Federal, que se colocou como não responsável, mas que de fato tinha conhecimento, tinha responsabilidades e era dele o direcionamento exigido. Senhoras e senhores, o que aconteceu foi uma manifestação política que, por erros e omissões, fugiu ao controle, mas nunca foi atentado terrorista. Os senhores e as senhoras sabem disso. A mentira – repito – tem pernas curtas, e ao dizerem isso, serão no futuro cobrados.

Aliás, relembro – e é bom ver – que o resto do mundo divulgou como manifestação política. Sequer tiveram a coragem de falar em terrorismo, como a mídia local fez, a pedido do Governo. Mas a denominação errônea amplamente divulgada em todo o país de que sofremos um atentado terrorista deu ao Governo atual a ideia de se espelhar nas ditaduras já existentes e aproveitar a oportunidade para fazer do Brasil mais uma ditadura de esquerda. Que tal fazer como a Venezuela e Nicarágua, que o fizeram. Tiveram sucesso? Que tal fazer como Cuba? Mas mesmo os Governos chamados de esquerda como o Chile e o Uruguai já se manifestaram contra essa aproximação, esse espelho, principalmente com a Venezuela e com a Nicarágua. No resto da América Latina, não dá para avaliar, mas, em passado recente, pudemos ver que em alguns países isso foi tentado, principalmente com a oferta de muito dinheiro, e comprovado na Operação Lava Jato.

A ideia é reprimir, e isso era feito na medida em que você tira das Forças Armadas e da Polícia Federal, principalmente, o poder de nos proteger sem o jugo do Governo de plantão.

Para que se tenha uma ideia do que está acontecendo em nosso país e que nos dá vergonha, o que aqui se investigou e se comprovou como crime se tornou apenas um pano sujo, que se lavou e, agora, já serve para usar como novo, como limpo.

O que fizemos aqui é vergonhoso quando comparado a outros países envolvidos na Lava Jato que hoje julgam e condenam aqueles que aqui foram inocentados apenas por ser o rei, amigo ou companheiro do rei, mas essa questão entra em outra muito mais importante, que trata do futuro das nossas gerações.

Senhoras e senhores, o Brasil que se apresenta, com o apoio do Executivo e do Judiciário, é o país a favor do comércio livre das drogas e, obviamente, terá uma população cativa. Quem vai ser contra um poder desse tamanho? Tem tudo para ter o maior ganho das esquerdas atrasadas da região. É o maior ganho e a sua grande vitória é dar poder e força ao tráfico de drogas, às facções criminosas. Será, afinal, o grande palco na luta contra todos aqueles que pensam em desenvolvimento.

As jovens e os jovens que aqui me escutam, ouçam e façam algo!

Atenção! Se você é jovem, quer empreender e se desenvolver, não deixe que eles ganhem essa batalha!

Senhoras e senhores, Senadoras e Senadores, alerto, mais uma vez, que o futuro dessa e das próximas gerações está em perigo, com as fronteiras abertas às drogas e com a oferta fácil a todos. Há quem lucre e quem queira, mas o Governo e as instituições têm o dever de lutar contra isso.

Para finalizar, digo e peço que esta minha fala fique nos Anais desta Casa.

Quero destacar e alertar que o futuro dessa e das próximas gerações está em perigo, com as fronteiras abertas às drogas e com a oferta fácil a todos! Nessa quadra digo isso porque o Supremo já iniciou a liberação da maconha. E, na próxima quinta-feira, dia 17, retoma a votação, que já conta com quatro votos a favor. Vai legislar mais uma vez!

Com a maconha livre, vêm as outras drogas. E forma-se uma geração de zumbis. Com isso, será ainda mais fácil o controle do pensamento e da opinião da população.

O que fará esta Casa de leis? Vai aceitar? Vai se calar?

Se assim o for, o que estamos fazendo aqui? Qual é o nosso papel?

Senhoras e senhores, há tempo de defender e de lutar por aquilo em que acreditamos. Esta Casa não é palco daqueles que fingem não ouvir, repetem ideologias fracassadas, falam para quem não quer ouvir.

Eu alerto a todos os senhores e as senhoras que têm filhos e filhas e que querem um país desenvolvido, justo e, sobretudo, livre: acendam a luz de alerta!

Aproveito e convido: na quinta-feira, Presidente, haverá uma sessão no Plenário para discutirmos esta questão que está acontecendo no Supremo sobre a votação da descriminalização das drogas.

É, realmente, um tema muito importante, porque nós não podemos aceitar que o Supremo Tribunal Federal invada as competências do Congresso Nacional. A competência de legislar é do Congresso Nacional e não podemos abrir mão disso.”

Robson Augusto – Revista Sociedade Militar

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