Em resposta à Operação Tempus Veritatis, iniciada pela Polícia Federal (PF) no dia 8 de fevereiro de 2024, o Exército Brasileiro divulgou comunicados oficiais. Estes documentos refletem a disposição do Exército em colaborar plenamente com as autoridades e reafirmam seu compromisso com a legalidade.
O Exército optou por não aplicar nenhuma sanção aos militares envolvidos, preferindo aguardar o desfecho das investigações conduzidas pela Polícia Federal.
O Exército salientou em nota enviada ao jornal O Globo que “vem colaborando com as autoridades policiais nas investigações conduzidas”. Isso se traduz na entrega de documentos, informações e o cumprimento de decisões judiciais, como o afastamento de seis militares de suas funções públicas.
Com relação a medidas disciplinares internas, o Exército esclareceu que “as providências, quando necessárias, serão tomadas em conformidade com as decisões jurídicas acerca do assunto”. Isso significa que o Exército aguardará o resultado das investigações da PF para tomar as medidas cabíveis contra os militares envolvidos, caso sejam comprovadas as irregularidades.
O Exército também se manifestou sobre a escolta do coronel Bernardo Romão Corrêa Netto dos Estados Unidos para o Brasil. A instituição esclareceu que a escolta foi realizada em cumprimento a um mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).