O Comandante do Exército, General Tomás Paiva Ribeiro, em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, da Câmara dos Deputados, anunciou que o Exército está em fase de negociação com a Índia para a aquisição do sistema de mísseis antiaéreos Akash.
A aquisição dos mísseis pelo Exército Brasileiro sinaliza um avanço na proteção e defesa do país, permitindo um maior alcance na cobertura das fronteiras nacionais.
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Clique aqui para seguirNegociações estão em andamento para a aquisição do sistema Akash
O Exército Brasileiro está progredindo nas negociações para a aquisição do sistema de mísseis antiaéreos Akash, da Índia.
Este sistema, conhecido pela sua capacidade de interceptar aeronaves e mísseis em altitudes médias, preencheria uma lacuna importante na capacidade de defesa aérea do país.
“A gente tem tido uma boa interlocução com a Índia e há muito interesse em [fazer uma] parceria para [adquirir] um armamento antiaéreo de média altura, como o míssil Akash. Vamos propor ao Ministério da Defesa uma aquisição gov-to-gov [negociação de governo para governo, sem intermédio da iniciativa privada], talvez com a possibilidade do KC-390 e o Akash, que é um equipamento dissuasor em relação à nossa proteção antiaérea”, disse o Comandante do Exército.
Impacto potencial do sistema Akash
A implementação do sistema Akash representa uma mudança significativa para o Exército Brasileiro, que atualmente depende de sistemas de curto alcance.
As negociações vão além da aquisição e incluem uma possível troca de tecnologia e produtos, como a troca entre os aviões de carga KC-390 e os sistemas de mísseis Akash, o que ajuda a fortalecer as relações entre Brasil e Índia.