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Marinha dos EUA, conhecida pela força tecnológica e estratégica: porta-aviões e navios de assalto anfíbio revelam diferentes formas de operação

Tecnologias usadas nos porta-aviões da Marinha dos EUA fazem a diferença nas operações militares, garantindo poder aéreo e suporte terrestre em cenários de combate

por Bassani
08/09/2024
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A Marinha dos Estados Unidos, mundialmente reconhecida por sua força e tecnologia, opera dois tipos distintos de porta-aviões: os super porta-aviões e os navios de assalto anfíbio. Apesar de ambos transportarem aeronaves, suas funções e características são bem diferentes. Enquanto os super porta-aviões, como os das classes Nimitz e Ford, são verdadeiros aeroportos flutuantes, capazes de operar aeronaves pesadas e de longo alcance, os navios de assalto anfíbio, como os da classe America, são menores e especializados em apoiar operações terrestres com aeronaves de decolagem e pouso vertical.

Os super porta-aviões da classe Nimitz e Ford são as maiores embarcações da Marinha dos EUA, medindo cerca de 332 metros de comprimento. Eles são equipados para lançar e recuperar aeronaves como o F/A-18 Hornet e o E-2 Hawkeye, projetados para missões de domínio aéreo, reconhecimento e guerra eletrônica em ambientes hostis. Com uma capacidade de carga de aproximadamente 375.000 pés cúbicos de armamento e 10,6 milhões de litros de combustível, esses porta-aviões podem operar por até duas semanas sem reabastecimento, garantindo suporte contínuo às forças terrestres.

Super porta-aviões: a força aérea flutuante da Marinha

A vantagem dos super porta-aviões não está apenas no tamanho, mas também na capacidade de realizar missões prolongadas e de grande escala. Graças à lei do quadrado-cubo, que determina que o volume de um objeto aumenta mais rápido que sua área de superfície, esses gigantes dos mares experimentam menos resistência à água e, consequentemente, são mais eficientes em termos de consumo de combustível e deslocamento. Assim, podem carregar mais suprimentos, munições e combustível para as aeronaves, o que aumenta significativamente sua autonomia e eficiência durante missões de longo prazo.

Navios de assalto anfíbio: agilidade e suporte rápido

Por outro lado, os navios de assalto anfíbio, como os da classe America, são menores, medindo cerca de 259 metros de comprimento, e têm uma função muito diferente. Eles são projetados para operações mais curtas e intensas, como desembarques anfíbios e suporte às forças terrestres. Esses navios carregam aeronaves VTOL (Vertical Take-Off and Landing), como o F-35B e o V-22 Osprey, que não precisam de uma longa pista de decolagem. Além disso, possuem uma doca interna que permite o transporte de veículos de assalto e embarcações de desembarque.

Apoio as forças expedicionárias de fuzileiros navais em missões rápidas e estratégicas

Embora menores e com menos capacidade de armamento (16.000 pés cúbicos de armazenamento de armas), os navios de assalto anfíbio são altamente versáteis. Eles podem operar de forma autossuficiente por até 15 dias, apoiando forças expedicionárias de fuzileiros navais em missões rápidas e estratégicas. Sua capacidade de projetar poder tanto acima quanto abaixo do deck, combinada com a variedade de aeronaves que podem operar, faz deles uma escolha ideal para missões de resposta rápida e cenários onde a presença de um super porta-aviões seria desnecessária.

Diferenças de tamanho e capacidade entre as embarcações da Marinha dos EUA

A principal diferença entre os super porta-aviões e os navios de assalto anfíbio está em suas missões. Enquanto os super porta-aviões da Marinha dos EUA atuam como centros de comando flutuantes, projetando poder aéreo em operações de longo prazo e em larga escala, os navios de assalto anfíbio, por sua vez, são mais focados no suporte rápido às tropas terrestres.

Essa distinção é clara quando analisamos operações específicas. Por exemplo, em 2016, durante a operação Odyssey Lightning na Líbia, os Estados Unidos usaram o navio de assalto anfíbio USS Wasp em vez de um super porta-aviões, pois era uma missão menor que não justificava o deslocamento de uma embarcação maior e mais cara. Mesmo assim, o USS Wasp foi capaz de realizar ataques aéreos contínuos, comprovando a eficiência de um navio menor em missões rápidas e estratégicas.

Custos operacionais e quando usar cada tipo de porta-aviões

Além disso, a diferença nos custos operacionais entre esses navios também influencia suas utilizações. Um super porta-aviões custa mais de 13 bilhões de dólares para ser construído, com um custo anual de operação de 1 bilhão de dólares, enquanto um navio de assalto anfíbio custa 2 bilhões de dólares e um navio da classe LHA America custa 3,4 bilhões de dólares. Assim, a Marinha dos EUA precisa avaliar cuidadosamente qual navio será mais adequado para cada operação, considerando não apenas as necessidades militares, mas também os custos financeiros envolvidos.

Importância de escolher a ferramenta certa para cada tipo de missão

A Marinha dos Estados Unidos mantém tanto os super porta-aviões quanto os navios de assalto anfíbio em sua frota por uma razão clara: cada um tem uma função única e essencial. Os super porta-aviões são ferramentas poderosas para projeção de poder aéreo em cenários de longo prazo, enquanto os navios de assalto anfíbio são ideais para suportar operações de desembarque rápido e suporte às tropas terrestres. Essa divisão estratégica garante que os Estados Unidos tenham a ferramenta certa para cada tipo de missão, maximizando a eficiência tanto em termos militares quanto econômicos.

Ao operar essas duas classes de navios lado a lado, a Marinha dos EUA continua a manter sua posição de liderança global, garantindo que esteja pronta para enfrentar qualquer desafio, seja em operações de grande escala ou em respostas rápidas e pontuais. O equilíbrio entre tamanho, capacidade e custo é o que garante a flexibilidade e a supremacia naval dos Estados Unidos.

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