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Revelado o grande segredo da China para derrotar os EUA! País asiático está criando uma fortaleza aérea indestrutível no Pacífico

por Alisson Ficher Publicado em 02/04/2025
Revelado o grande segredo da China para derrotar os EUA! País asiático está criando uma fortaleza aérea indestrutível no Pacífico

Nos últimos anos, a tensão na região do Pacífico tem se intensificado. O aumento da presença militar da China em várias áreas estratégicas e as manobras militares dos Estados Unidos não têm sido um segredo para ninguém.

Com a disputa crescente por influência na região, o foco voltou-se para as bases aéreas e os novos desenvolvimentos feitos pela China.

Um estudo recente revelou a grande vantagem competitiva da nação asiática no contexto de um possível confronto armado, particularmente no que diz respeito à fortaleza aérea impenetrável que a China construiu no Pacífico.

Esse avanço tem um impacto direto nas estratégias militares da região, principalmente considerando a possível guerra entre as potências.

A grande fortaleza aérea da China: uma vantagem estratégica no Pacífico

Um estudo do Hudson Institute, dos Estados Unidos, trouxe à tona informações que podem mudar a forma como o mundo encara o poder militar da China.

O relatório, intitulado “Concrete Sky: Air Base Hardening in the Western Pacific”, detalha como o Exército Popular de Libertação (EPL) transformou suas bases aéreas na região do Pacífico em uma fortaleza quase impenetrável.

Desde o início da década de 2010, a China tem investido pesado em tornar suas instalações militares mais resilientes a possíveis ataques.

A quantidade de abrigos reforçados para aeronaves cresceu significativamente, passando de 370 unidades para mais de 800.

Esses abrigos são construídos com concreto reforçado e aço, com portas à prova de explosões.

O objetivo é garantir que, em caso de ataque, a grande maioria dos aviões de combate chineses consiga se proteger.

Com esses reforços estruturais, os abrigos são projetados para resistir até mesmo a impactos diretos, proporcionando à China uma vantagem significativa caso haja um conflito de grande escala.

Além disso, não são apenas os abrigos mais resistentes que se destacam no relatório.

Os abrigos não reforçados, que oferecem proteção parcial contra estilhaços, também aumentaram significativamente, passando de 1.100 para mais de 2.300 unidades.

Isso totaliza mais de 3.000 abrigos no total, permitindo que a China consiga proteger a maioria de sua frota aérea em caso de um conflito armado na região.

Impacto dos avanços das bases aéreas chinesas nas estratégias militares

O fortalecimento das bases aéreas chinesas no Pacífico tem uma enorme relevância para o cenário geopolítico.

De acordo com os analistas militares, a China está se preparando para um possível confronto com as potências ocidentais, especialmente os Estados Unidos.

O relatório do Hudson Institute sugere que, se ocorrer uma guerra no Pacífico, a China estaria em uma posição muito vantajosa, com seus aeródromos fortemente protegidos e sua frota aérea bem posicionada para atuar em qualquer cenário de combate.

O aumento no número de abrigos e a melhoria das estruturas de defesa nas bases aéreas significam que a China pode enfrentar ataques aéreos com mais eficácia, diminuindo os danos a seus recursos militares.

Essa estratégia de defesa torna muito mais difícil para qualquer adversário, incluindo os EUA, realizar ataques eficazes que possam comprometer a capacidade de combate da China na região.

Além disso, com uma quantidade maior de aeronaves protegidas e uma frota mais diversificada, a China também está melhor posicionada para realizar ataques preventivos, se necessário.

O cenário para os adversários, portanto, se torna mais desafiador, visto que, além de enfrentar um número significativo de aeronaves de combate, também teriam que lidar com um sistema de defesa altamente aprimorado.

O contexto de tensão no Pacífico: o que está em jogo?

A tensão no Pacífico não é novidade, mas com o recente aumento das incursões aéreas da China sobre Taiwan, o cenário se tornou ainda mais volátil.

De acordo com fontes de inteligência, a China realizou mais de 3.000 incursões aéreas sobre a região de Taiwan, aumentando o risco de uma escalada no conflito.

Paralelamente, a Groenlândia voltou a ser um ponto de tensão internacional, com Pequim expandindo sua presença militar em várias ilhas estratégicas ao redor do mundo.

Além disso, a China está construindo um ponto de lançamento de mísseis em uma ilha estratégica no Pacífico, o que levanta preocupações sobre suas intenções no longo prazo.

A construção de infraestrutura militar de longo alcance é uma medida que visa garantir a superioridade estratégica da China em caso de conflito com os EUA ou seus aliados.

Os Estados Unidos e a resposta militar no Pacífico

Em resposta a essas movimentações estratégicas, os Estados Unidos também têm feito investimentos significativos em sua presença militar na região.

O lançamento de mísseis em Guam e outras manobras de defesa são exemplos de como os EUA estão testando seus próprios sistemas de defesa e tentando entender as implicações das ações chinesas.

No entanto, o fortalecimento das bases aéreas chinesas é uma questão que os EUA e seus aliados terão que considerar de forma mais séria.

Os estudos de defesa no Pacífico agora indicam que, em um cenário de guerra, a superioridade aérea será uma das principais chaves para determinar o vencedor.

A China, com suas bases reforçadas e maior capacidade de defesa, está claramente em uma posição de vantagem.

Isso significa que, enquanto os EUA e outros aliados podem continuar suas operações militares na região, o risco de um confronto direto com a China exige um planejamento estratégico mais cuidadoso.

Alisson Ficher

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