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Filipinas e EUA iniciam exercícios militares em pleno Mar da China: treinamento pode redefinir a segurança no Pacífico e desafiar o país asiático

Filipinas e EUA começam um treinamento militar de alto impacto no Pacífico, com 5.000 soldados em campo. O objetivo é reforçar a defesa territorial e enfrentar as ameaças no Mar da China Meridional.

por Alisson Ficher
25/03/2025
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Em um contexto de crescente tensão no Pacífico e na região do Mar da China Meridional, os Estados Unidos e as Filipinas deram um importante passo na consolidação de suas alianças militares.

Nesta segunda-feira (24), os soldados das Filipinas e os exércitos dos EUA iniciaram três semanas de exercícios militares conjuntos.

O foco dos exercícios será a defesa territorial, além de implantações de forças em grande escala.

O Exército das Filipinas anunciou oficialmente o início da primeira fase deste treinamento.

Cerca de 5.000 soldados, tanto das Forças Armadas das Filipinas quanto do Exército dos EUA no Pacífico, irão participar da primeira etapa, que inclui combate e troca de conhecimentos.

Uma segunda fase dos exercícios está agendada para o final deste ano.

Objetivos do treinamento conjunto

Segundo o portal “CNN Brasil”, os exercícios se concentrarão em aprimorar operações combinadas, com manobras de larga escala, exercícios de tiro ao vivo e defesa territorial.

A participação dos dois exércitos visa reforçar a interoperabilidade e aumentar a eficácia das forças militares de ambos os países.

O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, viajará para Manila nesta semana para conhecer os líderes e as forças das Filipinas, conforme anunciado pelo Pentágono na semana passada.

Histórico e objetivos da aliança

Os exercícios de Salaknib começaram em 2016 e têm sido realizados anualmente como parte dos compromissos entre as duas nações.

Esse exercício faz parte de um programa maior, os exercícios Balikatan (ombro a ombro), que envolvem também treinamentos de combate e assistência mútua entre as forças armadas de ambos os países.

A aliança entre as Filipinas e os Estados Unidos, que vem se fortalecendo nos últimos anos, se intensificou desde a presidência de Ferdinand Marcos Jr., que tem priorizado manter os direitos soberanos das Filipinas no Mar da China Meridional.

Tensões no Mar da China Meridional e fortalecimento da aliança

Sob a presidência de Marcos, as Filipinas têm se aproximado mais dos Estados Unidos, principalmente devido às tensões com a China na região do Mar da China Meridional.

Marcos tem sido firme em suas ações contra as violações da China na área disputada, especialmente devido à presença constante da Guarda Costeira de Pequim, que tem se aproximado das águas territoriais Filipinas e de características disputadas na zona marítima de Manila.

Essas ações geraram atritos recorrentes, e a parceria com os Estados Unidos tem sido vista como um reforço à soberania das Filipinas.

O papel do secretário de Defesa dos EUA

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, declarou que a aliança entre os Estados Unidos e as Filipinas transcende mudanças nas administrações, destacando a importância estratégica dessa parceria para garantir a segurança e estabilidade na região do Indo-Pacífico.

Austin, que serviu sob o comando do presidente Joe Biden, enfatizou que o fortalecimento das relações com as Filipinas é essencial para enfrentar as ameaças globais, especialmente em uma região geopolítica tão sensível.

Impacto no financiamento das forças de segurança Filipinas

Além disso, a parceria tem impacto direto nas finanças e na modernização das forças armadas Filipinas.

As Filipinas conseguiram uma isenção do congelamento de financiamento de 90 dias, imposto por uma ordem do presidente dos EUA, Donald Trump, em janeiro de 2025.

Graças a essa isenção, o país poderá receber um financiamento de US$ 336 milhões para a modernização de suas forças de segurança, o que será fundamental para a melhoria de sua capacidade de defesa.

O que esperar dos exercícios

Os exercícios de Salaknib buscam fortalecer a colaboração entre os militares dos dois países, aumentando a capacidade de resposta a ameaças de grande escala.

A presença de milhares de soldados, além de equipamentos pesados e manobras em larga escala, visa testar a resistência e a eficácia das forças armadas na execução de operações militares conjuntas.

Além disso, a integração de novas tecnologias e estratégias de defesa será um ponto central nos treinamentos.

Ao longo de três semanas, as tropas dos dois países simularão cenários de combate e situações de defesa territorial, com a participação de diferentes tipos de unidades, incluindo forças terrestres e aéreas.

A troca de conhecimentos e táticas entre os soldados das Filipinas e dos EUA é um dos principais objetivos desses exercícios, que são um reflexo do estreitamento dos laços entre os dois países.

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