Os comentários em quartéis nessa manhã de terça giram em grande parte em torno do que foi considerado por alguns como falta de consideração com o Presidente da República. O fato de um dos seus assessores mais próximos, o general de Divisão Rego Barros, porta-voz da Presidência da República, ter ficado de fora da lista de promoções para general de quatro estrelas foi visto como sinal de que o presidente não estaria com status muito alto diante da cúpula do Exército.
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Clique aqui para entrarExistiam três Generais-de-divisão disputando duas vagas. O secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional, general de divisão Valério Stumpf Trindade, o porta-voz presidencial, general Rêgo Barros e o general Tomás Ribeiro Paiva, que foi chefe de Gabinete de Villas-Boas.
Rego Barros, que para muitos – principalmente civis – seria um dos escolhidos, por sua proximidade com Bolsonaro, foi preterido provavelmente por isso.
Alguns dizem que o militar teria mesmo que ficar de fora porque assumiu um cargo de governo ainda na ativa e que por isso seria anti-ético e até complicado estar no ALTO COMANDO do Exército no próximo governo, que será eleito daqui a três anos.
Outros arriscam dizer que o fato do militar ter se referido a graduados como “estamentos mais inferiores” e com isso causado aumento na movimentação nas redes sociais e até menções em vários sites militares, como Montedo e Revista Sociedade Militar, foi uma das causas que afastaram Rego Barros da pauta de indicações do ALTO COMANDO.