Somente na última quinta-feira (09/02) o Ministério da Defesa designou à Força Aérea Brasileira que atuasse em três direções. O que surpreende, e o que enche de orgulho o povo brasileiro, é a capacidade das nossas Asas de disponibilizarem ajuda humanitária, em sentido de emergência, em três destinos completamente diferentes e com excelência.

Ajuda à Roraima
Noticia o Ministério da Defesa que “na manhã desta quinta-feira, o Ministro da Defesa, José Múcio, e comitiva interministerial do governo, decolaram de Boa Vista com destino a Surucucu, em Roraima, para acompanhar os trabalhos desenvolvidos em assistência emergencial aos Yanomamis na região”.
Lá chegando, Ministro da Defesa, Comandantes da FAB, do Exército e o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) visitaram instalações em Roraima. Foi declarada emergência de saúde pública para agilizar a assistência aos indígenas.
Enquanto isso, o presidente Lula determinava ajuda humanitária também ao povo do Chile e da Turquia, que passam, nos últimos dias, por graves calamidades ambientais.
Ajuda ao Chile
Uma aeronave C-130 da Força Aérea Brasileira decolou ao Chile, na Base Aérea do Galeão, com destino a Concepción. O avião é equipado com MAFFS (sistema de combate a incêndio), com tripulação e equipe de campo.
A razão da ajuda são os aproximadamente 300 focos de incêndios florestais que castigam a zona centro-sul do Chile, matando, até o presente momento, 26 pessoas, além de deixar mais 3 mil desabrigados e mais de mil casas destruídas.
A ajuda brasileira pode chegar a R$ 3,5 milhões, com o reforço de 60 brigadistas.
Ajuda à Turquia
Ontem (09/02), às 19hs, o KC-30 da FAB já pousava em Ancara. Mas, por causa da grande quantidade de aviões no aeroporto de Adana, o avião da FAB teve o seu destino alternado. As equipes de resgate embarcadas seguiram para Adana em um C-130 da Força Aérea Turca.
A razão da ajuda à Turquia é o terremoto de magnitude 7,8, já considerado um dos mais desastrosos das últimas décadas, atingindo dos países ao mesmo tempo: Turquia e Síria, país com quem faz fronteira. Até o presente o número de mortos pelo terremoto passa de 11mil pessoas.
Fonte: Conta oficial da FAB no Twitter e Agência Brasil