A entrevista recente do Comandante Geral do Exército Brasileiro, Tomás Ribeiro Paiva, ao Estadão, revelou uma série de posições e planejamentos estratégicos para as Forças Armadas do Brasil. Ele destacou a importância de parcerias internacionais e a defesa dos direitos humanos.
No entanto, dentre os temas importantes mencionados, um se sobressaiu: o posicionamento de Paiva em relação à pergunta sobre o Exército estar sendo agora atacado pela direita. A jornalista Monica Gugliano partiu do senso comum de que o Exército era antes apoiado pela direita e atacado pela esquerda.
O general defendeu a postura imparcial da instituição, afirmando que o Exército brasileiro “não pode ter lado” e “vai defender até aqueles que são contra o Exército”. Essa declaração ocorre em um momento de polarização política no país, com o Exército sendo alvo de críticas de diferentes setores da sociedade.
Paiva ressaltou que o Exército é uma instituição de Estado que deve servir ao povo brasileiro como um todo, independentemente de suas convicções políticas. “O Exército brasileiro não pode ter lado. Ele é de todos os 203 milhões de cidadãos brasileiros”, disse o comandante. E concluiu: “Vamos defendê-los da mesma maneira.”
Para exemplificar o que disse, o general mencionou a atuação do Exército no Rio Grande do Sul, desde que o estado foi atingido pelas chuvas. “Olha o Rio Grande do Sul, agora. Quando começou a ter crítica ou problema de pessoal achar isso, achar aquilo, a gente continua lá. E fazendo com gosto”, finalizou.